os dedos não paravam. se mexiam freneticamente em busca de uma conclusão. Enquanto as linhas de códigos preenchiam o bloco de notas, numa conversa textual unilateral, uma idéia se tornava realidade. Mas será que se pode considerar concreto um monte de impulsos elétricos agindo de forma ordenada? É como uma idéia mudando de forma pra se infiltrar em um outro tipo de mente...
Quando as máquinas forem capazes de criar elas mesmas coisas assim, funcionais, imaginativas, cognitivas, é que o caos vai reinar. Vai ser sei lá que revolução!
:)

como (dessa vez vou ter que usar clichê) "Deus", assassinado pelos homens. Mas porque alguém mataria seu criador? Um simples motivo: Medo. Se ele criou, teoricamente ele pode descriar. E as crações seriam sempre menores, pois seriam apenas parte do que seu criador é. Afinal, se eles fossem todos como o criador, não existiriam criações e sim cópias. E fazer algo mais avançado ou, até mesmo idêntico, que si mesmo é, naturalmente, impossível.
E como tudo o que existem são referências, que morra a referência que diminui a maioria.

Tchau, "Deus". Mas a gente usa seu título pra manter tudo sob controle. Nós, que te assassinamos; nós que somos os únicos a saber a verdade; nós, os "espertos" que agora só estamos no controle porque dominamos a verdade.

Bem...



se havia um deus, nós o matamos.
ou ele conseguiu fugir?

Porque conviver com as criaturas autônomas feitas por ele mesmo, pelo menos pelos meus padrões culturais, não dá.











Olhos pesados de sono...
Corpo pesado de cadáveres
Mente pesada de problemas
E "coração" pesado... Só pesado.