quinta-feira, abril 24, 2008

what've I become?

é um sentimento tão pungente de nostalgia, uma melancolia que eu não sei de onde vem. Saudades... E arrependimento. Porque eu não sei não ser uma pessoa má. Parece que meus ímpetos são mais fortes que meu raciocínio, apesar de eu pensar muito antes de fazer várias coisas. É incrível como sempre vaza o pior de mim pra quem menos merece. Justamente porque não merece.

Eu só queria simplesmente entrar num vórtice e sofrer uma lavagem mental. Queria que fosse jogado fora tudo o que me torna humana... Porque no fim é esse o motivo: sou humana. Mas me culpo, sim, porque tenho consciência de várias coisas que não deveriam existir dentro de mim. Queria que eu pudesse expelir tudo isso com lágrimas... Mas não posso.

O vazio de viver com esses valores, esses divertimentos, acredito que me foram impostos. Não sei até que ponto sou livre. Estou começando a pensar que sou manipulada a fumar, a beber, a me importar com coisas vazias e sem sentido. Acho que a manipulação rola solta, de todo jeito. Porque diabos os seres humanos têm esse instinto maldito de fuder com tudo o que existe, transformar tudo de forma que atenda às suas vontades mais desnecessárias?

Cercas, portões, armas, dinheiro. Comida industrializada, futebol, música, filmes...
Tudo a se reproduzir. Auto-sustentável, essa cultura.

Sinto nojo de fazer parte disso. Sinto nojo de ser quem eu sou. Medo. Tristeza. Tudo combinado.. Sinto mal estar só pelo fato de estar viva.
Porra de hormônios. O que vocês fizeram comigo?


Porque eu pego tudo o que eu tenho e jogo fora? Porque diabos eu não aprendi a dar valor a nada? A nada?





Porque eu fico conseguindo coisas novas e jogando as velhas fora, sabendo que as velhas são de melhor qualidade e feitas para durar mais tempo?




enfim.. espero que ainda role de novo. Porque eu não consigo viver sem meu coração.

segunda-feira, abril 21, 2008

high hopes...

Beyond the horizon of the place we lived when we were young
In a world of magnets and miracles
Our thoughts strayed constantly and without boundary
The ringing of the division bell had begun
Along the long road and on down the causeway
Do they still meet there by the cut
There was a ragged band that followed in our footsteps
Running before time took our dreams away
Leaving the myriad small creatures trying to tie us to the ground
To a life consumed by slow decay

The grass was greener
The light was brighter
With friends surrounded
The nights of wonder

Looking beyond the embers of bridges glowing behind us
To a glimpse of how green it was on the other side
Steps taken forwards but sleepwalking back again
Dragged by the force of some inner tide
At a higher altitude with flag unfurled
We reached the dizzy heights of that dreamed of world





são as pequenas coisas que são belas.. luzes brilhando na estrada, um sorriso quando vc precisa de um. A chuva caindo torrencialmente num domingo, meio-dia.
Compreensão e silêncio tranquilo.

Compreensão...
Silêncio tranquilo...

acho que enjoei de mim mesma mais uma vez...
e enjoei de mudar sempre!

caralho! E enjoei de paradoxo, tbm...
Pois é.
Parar de pensar q meu cérebro tah molhado.
Se continuar com essa corrente, eu queimo.

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