domingo, setembro 12, 2010

eu sou um pequeno infinito cósmico de grãos de pensamento
e dentro de mim tem um abismo infindável e denso de tanta escuridão
e dentro desse abismo, eu nado, buscando as respostas pras minhas perguntas sem solução, pois só se encontra quem se perde


e dentro do meu infinito são entoadas canções tão complexas que, por vezes, tudo o que eu consigo distinguir são aqueles amontoados de notas loucas. e dentro dessas notas loucas há o amor, que explode como se houvessem tantas bombas atômicas lá dentro, que parecem poeira se olhadas de longe.

E no meio das bombas eu nado, e nado em todo canto e em canto nenhum, porque não me movo seguindo leis universais, nem me prendo a um passo após o outro. eu englobo tudo e sou tudo o que eu penso, e só transfiro as coisas mais belas pro meu abismo de solidão.

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