sexta-feira, março 27, 2009

e eu queria saber qual é a sensação de não ser a única pessoa dentro de casa que gosta de musica dessejeito, oh.. às vezes eu queria trocar de lugar com a mamãe pra saber como é
acordar com alguém tocando dentro de casa...
porque pqp música ao vivo
por mais mal tocada que seja
transmite fudidamente o interior de você...
transmite intensidade
transmite quebra de solidão..
você se sente unificado com aquilo....


acho que não tem nada que me cause mais plenitude do que tocar oh...
escrever é a razão
tocar é a emoção.

memórias etílicas I

já que não tem com quem conversar, neh...
vou conversar sozinha
deixa eu lembrar de uns causos alcoolicos divertidos aqui...

hun...
um dia anes do reveillon do ano retrasado [ou foi re-retrasado?]
eu tava bebendo há uns três dias consecutivos, mas isso é normal. Já tava rolando um tédio de tanta maconha e cachaça... Daí o C, pra melhorar nossa noite pré-reveillon, fez a gentileza de distribuir rivotril entre as pessoas.
Eu tomei umas... hun... 40 gotas? eh.. acho que foi. umas 40 gotas com monte de cachaça. No começo, fiquei meio bebada, mas consciente. Deu uma crise de riso... O truco nunca foi tão emocionante. Daí, fui ficando mais psicopata... e minha memória fica turva a partir do momento em que eu resolvi entrar na piscina.
hehe

só sei que tirei a roupa de todo mundo que tava dentro da piscina, joguei a calcinha da I. no telhado da casa q a gente tava, no sítio de um amigo, tirei as cuecas de todos os homens, tirei minha propria roupa, saí dando uns beijos em todo mundo... e resolvi sair da piscina.. nua... hehehe.

eu lembro da M. me levando uma toalha, desesperada com minha falta de pudor, e do I. me carregando pra barraca. Ele era meu namorado, na época.
A gente começou a transar, eu sem forças, dormi no meio do ato!

Bem... Era rivotril, né? Não, anfetamina.

E viva o nudismo! E viva a loucura!
hehe

quinta-feira, março 26, 2009

corpo ou mente?

conquistas mentais
reformas espirituais
cuidado ao agir
modéstia ao comer
pra que?

sentir e fazer
beber e cair

será que ninguém entende que niilismo é esperança?

se arrepender... reação emocional é pura química corporal.

passar uma imagem desagradável
é simplesmente confirmar-se humano
um julga e condena, o outro erra e vive

pra mim, vida não é vida sem excessos, sem riscos.
pra mim, beber não é tomar 3 cervejas.
nem comer se limita a uma fatia de pão sem casca com queijo branco.
nem ler significa 3 páginas por noite, religiosamente.

o álcool demanda um constante fluxo por hora, de forma que nem embebede cedo demais, nem deixe de embebedar. ele pede uma constância até dar sono!
fumar

fumar junto é obrigatório... mais de uma carteira por vez...

ler um livro, é começar e terminar sem parar

as coisas só servem se forem completas.
se durarem até você cansar.

foda-se a moderação
e pau no cu do caminho do meio.
tem eh que andar em zigue-zague mermo, demorar mais a atravessar as vias, mas conhece-las a fundo, vivendo, e não passando por elas como num sonho. ou o fazendo... anestesia.
viver dói.

então, vamo biritar essa cerveja que o papo me deu vontade de ficar bebada e conversar sobre amenidades e morrer de rir. e jogar sinuca e fumar cigarro, e beber cigarro e fumar cachaça.
em meio ao caos, eis que surge mais um ciclone...
pequeno, discreto
mas estratégico.
bem num ponto fraco meu.

eu aprendi a lidar com brigas familiares
aprendi a lidar com antipatias imediatas
não sou de tentar correr de um problema que está realmente me incomodando, apesar de evitar perspicazmente (essa palavra existe?) os ignoráveis.
Sabe... Odeio briga, mas isso não quer dizer que eu não as enfrente quando eu preciso.

não sou uma pessoa orguhosa, tampouco. Quando eu estou errada, sei baixar minha cabeça, admitir meu erro e torcer por um perdão. Isso pra mim nunca foi sinal de fraqueza, e sim de sensatez.

Se eu perco minha cabeça e faço uma confusão muito grande, acredite: eu já tenho guardado minha raiva pela mesma coisa durante um bom tempo, ou estou passando por um momento de estresse no qual minha explosão seria iminente, de qualquer jeito, e por qualquer motivo. Acho que guardar rancor dá câncer, e basta meu cigarro pra provocar isso.

Mas quando eu acabo de soltar as bombas, o faço de forma que não sobrem nem as fundações daquilo que estava me incomodando. Então, no geral, não sinto raiva de ninguém.

De uma forma geral, sou bem comunicativa com pessoas que provocam meu interesse, e ignoro educadamente aquelas que não me causam simpatia.

Pelos meus amigos, eu faço o que eu posso e o que eu não posso. Se me ligarem às 10 horas da manhã (o meu horário de máximo aproveitamento do sono) com algum problema, pode ter certeza de que eu vou me levantar, apesar de meio rabugenta, e vou lá fazer o que estiver ao meu alcance e um pouco além disso.

Só que eu sou uma pessoa extremamente difícil de se conseguir confiança. Eu sempre ando com um pé de cada vez, tateando o terreno antes de pular nele, e acredite: eu consigo farejar hostilidade a mil quiômetros de distância.

E tem mais uma preliminar ao assunto: eu sou que nem criança curiosa. Vejo uma coisa, e acho que a quero com todas as minhas forças, mas meu interesse se vai tão rápido como veio intenso... Pra continuar me satisfazendo, sempre tem que ter uma novidade, ou um bom motivo. Resumindo: eu não consigo diferenciar direito as coisas que eu preciso e as que impõem que eu queira.

Dito isso, tenho um problema em mãos: um elemento novo apareceu na fórmula. Uma nova variável surgiu dentro do meu problema. E essa variável apareceu em apenas uma equação, no momento impossível de resolver, a não ser por aproximação, e ela tem um perfume único, um nome feroz e simplicidade admirável encobrindo a promessa de ser um dos melhores livros que eu já li na vida.

Sabe... Eu sempre encontrei um defeito imperdoável em todas as outras variáveis, algo simplesmente inaceitável, que eu sempre tentei perdoar, mas agora que vejo o que tenho em mãos, percebo que foi justamente o que fez com que elas não funcionassem comigo.
Essa variável não tem isso. Ela me fascina de trás pra frente, de frente pra trás, em todos os aspectos. Ela parece simplesmente perfeita aos meus olhos; é como uma utopia que encontrou o caminho pra realidade.

Ela fica vagando, se destacando nítida nos borrõesque o meu olhar sempre vê. Nítida e intocável, como num espelho. Ela é ainda melhor do que as descrições que eu tentei escrever nos meus textos de pessoas que desejo.
Sabe o que é ler parágrafos e parágrafos do que você supunha ser perfeição e simplesmente rir de como você estava longe de saber o que queria? Eu sei, agora.

E a sociedade fica te cobrando que você saiba o que quer, que escolha uma profissão... Agora eu entendi como é que eu vou saber: quando eu ver e não me imaginar fazendo outra coisa; assim como eu não me imagino escolhendo uma outra variável, por mais fácil que ela seja.

Minha variável apareceu em formato de ciclone em meio a vários ciclones que me habitam, mas ela atingiu um ponto incomum em mim: a ambição. E se eu dissesse que desde criança nunca senti apego a nada, talvez alguns não acreditassem.
Meus presentes de aniversário, eu costumava dar pras minhas primas porque eu as amava. Não é incomum eu tirar um livro da minha biblioteca e dar pra alguém que eu ame. É até ocasional... Não sou de ficar lutando pra reconquistar ex-namorados, ou ficantes... às vezes eu até me sinto uma pedra porque esqueço-os todos fácil demais... Acho que é justamente isso, até, que os faz demorar a me esquecer.

Mas essa variável, viu... Me fez querer de um jeito que eu nao sabia que era possível querer.

quarta-feira, março 25, 2009

mermão
quanto mais eu vivo
mais eu amo meu cachorro.

Rodney, vc é a razão do meu viver!
Te amo, baby!

terça-feira, março 24, 2009

10 de Ouros
Aceitando a boa sorte
O 10 de Ouros emerge do Tarot como arcano conselheiro para este momento de sua vida, Lays. A idéia deste arcano é clara: chegou o momento de gozar da boa fortuna, que resulta não da sorte, mas do esforço empreendido. Não se culpe por conseguir coisas que outras pessoas queridas não conseguiram. Não devemos nos medir pelos outros, mas aceitar o nosso próprio sucesso e fazer com que este sucesso sirva de exemplo para os demais. Saiba exercitar seu senso de abundância e você terá diversas oportunidades para distribuir generosidade pelo mundo, multiplicando a felicidade obtida. Há momento em que a sorte se manifesta. Aceite-a, simplesmente, sem culpas ou excesso de filosofias! Conselho: Multiplique a felicidade obtida.


que abundância? que felicidade? que porra de boa fortuna?

__
Overhead the albatross hangs motionless upon the air
And deep beneath the rolling waves
In labyrinths of coral caves
The echo of a distant time
Comes willowing across the sand
And everything is green and submarine
And no-one called us to the land
dAnd no-one knows the wheres or whys
But something stirs and something tries
And starts to climb towards the light
Strangers passing in the street
By chance two separate glances meet
And I am you and what I see is me
And do I take you by the hand
And lead you through the land
And help me understand the best I can
And no-one calls us to move on
And no-one forces down our eyes
And no-one speaks and no-one tries
And no-one flies around the sun
Cloudless everyday you fall upon my waking eyes
inviting and inciting me to rise
And through the window in the wall
Come streaming in on sunlight wings
A million bright ambassadors of morning
And no-one sings me lullabies
And no-one makes me close my eyes
And so I throw the windows wide
And call to you across the sky
some things need to be changed. Not by me, in fact. But they do need a change.
It's beautiful to see how money affects people's fucking life.

to hell with all of this.
if i end up dead, no one has the fucking right to judge me or criticize me.

domingo, março 22, 2009

hehe

meus planos ótimos de estudar não são funcionais.
passei o final de semana na gandaia.


ah, álcool. doce elixir que preenche meu vazio.

Arquivo do blog

Colaboradores