sábado, outubro 04, 2008

rancor e psicose

(quadrúpedes na visão periferica, vozes imperativas emanando do exterior, mente pútrida em decomposição; esses pedaços de carne morta que pendem da minha memória e caem no chão, ano após ano, fertilizam minhas terras mentais áridas, fazendo brotar lindos carvalhos e obaobás pequeninos. nada de flores. talvez uns espinhos... é; quem sabe, uns espinhos!)




Se o seu melhor argumento é "eu que te alimento"
engole teu dinheiro
temperado com essa amargura e pequenez
de ser que se extingue
de estrela que vira pedra
fria, tão fria
oca, vazia
perdida na escuridão do universo
circundada por poeira negra

respeito é uma coisa que só ganha quem faz por merecer
um 'agora', um grito de raiva, uma ameaça
o que são essas coisas, senão as quedas dos pedaços de ponte?
e depois, quando só sobrarem os pedaços de corda despida
você vai conseguir ser equilibrista e atravessar bamboleando?
o risco de queda é tão maior...

e essa ponte é feita da nossa própria carne
porque diabos você está nos mutilando dessa forma,
arrancando os nervos e veias que seguram o couro no qual pisamos pra adentrar uma no mundo da outra?
eu só quero ver quando, depois da queda, a corda prender no nosso pescoço
e nos sufocar pela sua vontade de coisa morta, tão precisa...


grita, esfrega, faz drama, se esconde atrás da sua máscara de doente mental, auto-piedosa, fazendo as coisas pra reclamar depois de como foi penoso fazê-las.
sem um pingo de satisfação dentro de ti, porque tudo é dor
e parece que criar, realizar, não te são mais importantes ou nobres.
tua filha é trabalhosa
tua vida é dolorosa
teu trabalho é amargo

mas é mesmo?
ou é só você que se satisfaz descontando em mim sua raiva e tendo justificativa plausivel pra isso? "estou cansada" "estou sofrendo" "estou preocupada"
como se eu nao sentisse todas essas coisas, também
e as sentisse de corpo preso...


pois pega, então, esa cruz aí no chão, que tanto te faz bem te fazendo mal!
vive dentro desses ideais cristãos reformados
dessa freneticidade, desse culto maldito
que te dá como única recompensa e punição o fato de te livrar das tuas culpas
te impedindo de crescer
te deixando estagnada no tempo e no espaço
te envelhecendo três anos por ano
pintando de branco esses fios de cabelo aí

seja uma mártir, é satisfação de vida garantida!

ei, geminiano

:*

a mais nobre capacidade humana

é a de se reinventar sempre
:)

quinta-feira, outubro 02, 2008


nothing better than rage against the machine + alcohol + cigarrettes to make your mood better!
:)


Settle For Nothing - Rage Against the Machine

A jail cell is freedom from the pain in my home
Hatred passed on , passed on and passed on
A world of violent rage
But it's one that I can recognize
Having never seen the color of my father's eyes
Yes, I dwell in hell, but it's a hell that I can grip
I tried to grip my family
But I slipped
To escape from the pain and an existance mundane
I gotta 9, a sign, a set and now I gotta name

Read my writing on the wall
No one is here to catch me when I fall
But death is on my side
Suicide

A jail cell is freedom from the pain in my home
Hatred passed on , passed on and passed on
A world of violent rage
But it's one that I can recognize
Having never seen the color of my father's eyes
Yes, I dwell in hell, but it's a hell that I can grip
I tried to grip my family
But I slipped
To escape from the pain and an existance mundane
I gotta 9, a sign, a set and now I gotta name

Read my writing on the wall
No one is here to catch me when I fall
Caught between the culture and the system
Genocide

Read my writing on the wall
No one is here to catch me if I fall
If ignorance is bliss
Then knock the smile of my face

If we don't take action now
We settle for nothing later
We'll settle for nothing now

And we'll settle for nothing later
e eu pensei em explicações
não achei nenhuma

pensei em algum jeito logico de resolver o impasse
não achei tbm


porque essas coisas não têm "como", "quando", "onde" nem "porquê".
só o inconsciente que sabe, mesmo..
e só ele decide.
:*

quarta-feira, outubro 01, 2008

fil. geral e da comunicação
Caps. I a IX da Poética
(Pra quarta que vem)

Narrat. fic. em midias audiovisuais:
escolher um filme, ou trecho, ou curta, etc; fazer a decupagem E a análise dos elementos da narrativa. =P
(pra 2 meses)

ain ain
quero nem saber o que a prof. de portugues vai querer...
:P

e ainda tem um caralho de um conto!

ps. bolo fofo: 15,00
bolo de morango: 35,00
bolo de morango com uma camada de 4 dedos de chantily caseiro: nao tem preço
:)

terça-feira, setembro 30, 2008

1
Int. Quarto. Noite.

Uma mulher está sentada numa escrivaninha, em seu quarto. Ela está bebendo um gole de whisky barato (a garrafa está em cima da mesa, quase cheia). Na mesa, há várias marcas do copo. Ela começa a escrever algo num papel. Há um relógio que marca 2:28 A.M.

Cutaway(quando ela começa a escrever): animação mostrando um homem de chapéu-coco e terno andando com um buquê de flores no cemitério à tardinha.

Cutback:
A mulher risca as palavras, frustrada. Toma o resto do copo de whisky e volta a escrever. Ela para e olha para o nada, pensativa. Começa a escrever, de novo. A caneta para em cada palavra, como se ela estivesse tendo muita dificuldade.

Cutaway: animação mostrando um homem de chapéu-coco e terno chorando num túmulo, à tarde.

Cutback: Ela risca as palavras de novo, ficando ainda mais frustrada. As sobrancelhas, franzidas. Ela ensaia um leve tamborilar de dedos, com a outra mão na testa.

De repente, as luzes se apagam (falta energia).

2
Int. despensa, cozinha, sala, corredor, quarto.

Ela acende uma vela na despensa. Pega o pacote que acabou de abrir, uma caixa de fósforos e sai andando com a vela acesa até o quarto, passando pela sala e por um corredor com um espelho no fim.
Música enquanto ela anda: Careful with that axe, Eugene – Pink Floyd. CD:Ummaguma / só o começo da musica.

3
Int. Quarto. Noite.
(sem música)

A mulher acende velas pelo quarto todo, principalmente na escrivaninha. Senta e começa a escrever. Vai ficando empolgada e começa a beber o whisky no gargalo da garrafa.

cutaway:

(The trial, Pink Floyd, em todos os próximos cutaways)
Um esqueleto de terno sujo, sem gravata, a blusa de dentro aberta, mostrando os ossos, e uma cartola na cabeça. Ele para na primeira lápide, bate com os nós dos dedos bem em cima do epitáfio, e outro esqueleto aparece, saindo de dentro da terra. Esse está com uma blusa rasgada e uma bermuda, que insiste em ficar caindo.

Cutback:
Ela começa a sorrir e beber goles cada vez mais longos, os cabelos assanhando cada vez mais por causa de seus movimentos bruscos e sua ebriedade. A caneta corre no papel como se tivesse vida própria.
A energia volta, e a mulher para de escrever bruscamente e olha com ares de indagação. Depois de um instante de reflexão, ela simplesmente desliga as luzes e continua a escrever.

Cutaway:
Os esqueletos estão, agora, andando na rua. Eles conversam em uma língua incompreensível: “blábláblá”.
Eles encontram um homem com uma garrafa de cachaça Ypióca, muito bêbado, que os olha, estarrecido. Pisca os olhos, como se não quisesse acreditar no que via. Um dos esqueletos pega a cachaça, acena com ela na mão, como se agradecendo, e continua a andar.

Cutback:
Mulher: continua escrevendo, agora sorrindo enviesado, ainda mais bêbada, completamente despenteada. Ela está com um olhar meio psicótico, parecendo louca.

Cutaway:
Os esqueletos andam em direção à praia, sentam e bebem a cachaça, olhando pra lua, em silêncio. A cachaça atravessa seus ossos e cai na areia da praia.

Cutback:
A mulher junta os papéis, os deixa em cima da mesa, liga o som, põe um cd do Portishead e se joga na cama, dormindo quase instantaneamente. O relógio marca 4:47 da manhã.


4

Ext. Sala de cinema da Unifor

A mulher está lá, em pé, toda de preto, do lado de algumas outras pessoas tão excêntricas o quanto ela.
As cadeiras da platéia estão todas ocupadas.
No telão, começa a passar a primeira cena da animação.

Fini.
Desenho por Dedé, Lápis de cor aquarela e BIC!!!!!!!!!!

:)
:*

1 pessoa entre 1000 nascem com esse tipo de talento
auto-didata

segunda-feira, setembro 29, 2008


fear, yves tanguy

surrealismo
sURr eali SmO

caos do inconsciente, psiquê em chamas













fear.. medo..
medo, medo
algo à espreita,
indefinição de novo


uma paixão brotando que nem mato quando chove
pra quê foi chover em mim?





surreal... mim surreal

mente caotica, desorganizada

sei não
eu não vi os autos






ele deve ter feito alguma coisa...
pra amassar meu coração!




surrealismo...
porque foi uma coisa tão louca...

t a OL oUcaAaaA
surreal.

fear... medo.

mas é bom
bom como massagem eterna

bom como passe

mas dá medo
e é tão complicado!

é tu mesmo!

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