terça-feira, setembro 13, 2016

Hoje

Saudades de escrever aqui

Uns sentimentos que morreram pra sempre
outros que estão nascendo

uma alegria que segue
uma tristeza que vem cada vez menos

umas bandas novas
umas vitórias novas
umas felicidades conquistadas
e uns desejos não realizados
umas novas pessoas que já moram no meu coração
e umas pessoas que deixo pra trás

um amor que cresce, um amor espalhado em várias gentes
desejo de que elas fiquem bem e felizes
e um desejo de que eu mesma fique bem e feliz
=)

a luz do poste aqui em frente era amarela,
agora é branca
as superfícies refletoras, mas caraquentas agora parecem um milhão de estrelas brilhando na minha sala
um milhão de estrelas de luz

e eu só tenho a agradecer ao universo pelos presentes recebidos
e pelos que ele me prometeu e que tento esperar sem ansiedade
é bom saber que boas coisas vêm aí
coisas boas, mesmo
construir uns castelos nas nuvens
uns castelos de cristal
pra eu poder admirar o arco-íris nosso de cada dia
só queria ter mais tempo pra ficar comigo mesma
socialização desnecessária e excessiva

...

sou mais da minha mesmo, conversar com meus pensamentos, e passar umas horas no ócio pra montar o lego mental que se acumula em enormes montanhas, por falta de um nada na vida.

um cachorro caminha na penumbra
um cachorro amarelo de rabo balançante
ele vem até mim e sorri
sim, isto é amor

<3


e um sono que demora a chegar, uns barulhos de bichos ao meu redor
uns trevos
e uma paz da madrugada

só o que eu queria durante umas 44 horas, mesmo

soon it will be over

oi para os da noite

terça-feira, março 18, 2014

Num dia meio nublado

Acabo de almoçar. Fiquei com vontade de escrever. A luz entra suave neste dia nublado. Meu quarto bagunçado, meu quadro bagunçado, uma sombra corre rápida na parede.
Respirar.
Minha criatividade anda doente. Outra sombra. 
Um quadrado de luz no meu quadro branco!
A campainha toca. Deduzi quem é, não queria saber. 
Os gritos de sempre. 
As falas, as vozes, a invasão auditiva do meu espaço. 
Não queria ouvir.

A água corre pelos encanamentos, fazendo barulho abafado de estrelas. 
O cachorro está engasgado.
E eu, deitada e suja, bagunçada. 
A água escapa volumosa pela torneira. Barulho de vento rápido. 
Lá atrás, gritos. Gritos. "A água, floratil, cadê ela?" Cachorro tosse.

baruulho de estômago doente nos encanamentos. [Ela diz: deixa eu ir, filha!] Vá.
Conversas, risos, deduções. 
Meu pequeno inferno.

Deitada na bagunça. Minha mente explode em várias direções. Pensamentos paralelos e dentro do mesmo plano. É um plano-sequência. Ela grita. Ela grita. 
Eu tenho fones de ouvido e músicas. Mas estou alimentando com o que vem de fora, julgando negativamente, me metendo num redemoinho de más impressões.

Tem um quadrado de luz no meu quadro branco. Meu amor é mais fraco que meu ódio. Não deveria ser. Meu amor tem que ser mais forte do que qualquer coisa. 

[Um coração sendo espremido em uma mão]





quinta-feira, janeiro 16, 2014

Diz seu Yutaka que preciso aceitar o presente, primeiro. Que preciso aprender a respirar. Que preciso fazer as pazes com o passado para que ele não mais possa me atormentar. Pois bem... Aqui estou eu, sem a menor ideia de como fazer isto. Agora, com a ajuda de remédios. E uma parte de mim diz que eu faço e vivo tudo isso ruim de propósito, para me boicotar. E a outra parte diz que eu faço por que não tenho escolha. Mas o negócio é que eu tenho, só que preciso aprender a fórmula. O vento bate no meu rosto e agita meus finos cabelos. Estou decepcionada comigo mesma. Não sei escrever. Quero mudar. Quero desesperadamente mudar, parar de ser uma loser, uma lazy-ass, ou parar de pensar que o que me falta é 'trabalhar'. Ha! Os sociólogos já tanto teorizaram sobre isto. Não quero ser uma escrava. Não quero. Olhos tristes e vazios, não me admira que meu namorado não seja apaixonado por mim. Por dentro, a escuridão me consome e me impede de fazer o que eu sei que é certo: não se importar. viver. amar. e ser simples Nada é simples. E a espera é triste. E eu sei que estou sendo punida, ou que isto é meu karma. Quero aprender logo, estou ansiosa para aprender logo, ou tao ansiosa o quanto meus remédios me permitem... Bem. Agora, vou fazer os fichamentos do meu tcc, sem amor nenhum por isto. Me odeio.

sexta-feira, novembro 08, 2013

Mais uma vez, mais um dia

Mais uma vez os mesmos sentimentos me atacam. Aquela mesma profunda insegurança, de estar sendo traída ou menosprezada, descartada. Como se eu de nada valesse, mesmo. Como se minha importância fosse relativa, num momento eu sou tudo, e no outro, sou nada. Tudo isso por causa de um ignore na madrugada, como tantos outros que já tive que aguentar. Não sei por que essas merditas me acontecem, mas acontecem. É minha postura com relação a elas que fode tudo. Estraga meu dia, minha noite, minha madrugada. É um pensamento obsessivo, não sei guardar pra resolver depois. Estou com uma enorme dor de cabeça, e talvez todo este sentimento seja minha posição de vítima e incapaz. Será que sou mesmo isto? Tento, a todo custo, me livrar disso, mas porra, nunca consigo. Não interessa com quem eu me relacione, esses momentos são o que de pior sou capaz de sentir. E assim acontece no campo profissional, e com minha família, também. Me irrito e saio soltando faíscas pra todos os lados. Magoando as pessoas que eu amo com minhas inseguranças, colocando a culpa nelas, me eximindo de coisas, como se eu não fosse muito capaz de ir além. E eu não sei o que poderia fazer pra superar isto. Já tive realizações e decepções no campo profissional e emocional, sem conta, sem fim, e o meu pêndulo sempre tende a este poço profundo de angústia e solidão. Por que? Não acontece comigo o que acontece com todo o resto das pessoas do mundo? Por que eu não consigo ser uma fonte de amor pra mim mesma? POr que tenho que me dar dessa forma, me esgotando, ao invés de exalar o que por mim sinto? Fico deslocando minha dependência para vários objetos, sejam profissionais, sejam pessoas, e no final, me encontro neste lugar ruim. Com esta dor de cabeça. Esta falta de sono. Nada pra me aliviar, a não ser reclamar num blog que ninguém lê. Por que eu não permito que ninguém veja. Suspeito de que sou mentalmente doente, mas porra, que saco, eu não sou, não. Eu sou muito é insegura e ferida, qualquer coisinha basta pra me fazer sentir completamente vulnerável, uma estranha na minha própria casa, minhas paredes tentando me sufocar, a angústia. Nada pra aliviar. Nada pra aliviar. Eu queria um remédio pra dormir. Drogas... Acho mais válido do que ficar me consumindo em pensamentos negativos que não consigo controlar. MAS POR QUE NÃO CONSIGO CONTROLAR? o que basta? o que falta? o que falta pra eu controlar meus sentimentos? Preciso ser capaz de fazer isto. Não posso passar o resto da vida sendo escrava destas coisas. Preciso de um cano de escape, e daí vem minha segunda ruptura: se eu ao menos conseguisse escrever e criar quando estivesse me sentindo assim. Mas parece que não consigo, não. O que eu mais quero é libertar minhas prisões mentais e criar, mas parece mesmo que não vou conseguir isto. Parece que pro resto da vida eu não vou ter talento e nem vou conseguir as coisas que eu quero, por que tudo o que eu masi quero, eu dou um jeito de fazer errado, por medo de fazer errado. Mas que merda!? Não entendo por que tive que viver a vida toda assim, fugindo do que eu queria, sem querer. Como se algo mais forte do que eu me comandasse nessas horas, e todas as minhas habilidades, perdidas, num lugar que eu não consigo as usar. Não consigo mesmo. Minha hora nunca vai chegar, vou ser um fracasso pro resto da vida. E daí é que percebo, isto não tem nada a ver com os outros, só comigo. Sou eu que tenho esse sentimento em mim, e apenas deixo os botões serem apertados. mas quanta falta de consideração... não responder. não atender. e nem morrer eu quero, por que sinceramente... os momentos bons chegam, mas que saco, eles têm que ir embora, e eu tenho qeu ficar girando nestas espirais low vibes, total low vibes. Enjoada, magoada, só, achando que fui ignorada, mas que merda isso tem a ver com qualquer coisa? E daí? Eu sempre vou conseguir sobreviver a este tipo de coisa. Por que minha vida não vai acabar se eu me sentir assim. Mas puta que pariu, como é chato se sentir assim.

terça-feira, novembro 20, 2012

expressão

Sociedade castra tanto Mas tanto Que você não pode nem se conhecer. Pois não é você mesmo que está ali conversando. Não são suas opniões as que estão saindo da sua boca. São convenções. São pacotes de opniões que você 'baixa' blebliubloh

terça-feira, setembro 18, 2012

Péssimos dias... Culpa... ver os dois lados não alivia em nada. Eu queria poder fazer algo.. mas tbm tenho medo de piorar as coisas. Se eu fosse fiel aos meus pensamentos, acho que nada disso teria acontecido. Mas como ser fiel a algo tão líquido? O mundo é realmente muito líquido, e tudo muito efêmero. Hoje estou aqui, ontem estive em outras esferas completamente diferentes. Amanhã estarei em outras... Mas as coisas que eu queria manter apenas se afastam mais e mais... O que eu posso fazer é criar uma casca, não me deixar afetar e lutar pela minha independência. Não posso fazer nada além disso... Não agora, quando as pessoas têm tanto domínio sobre meus passos. Sinto como se a pessoa que eu mais amo na vida constantemente rasgasse pedaços meus, só por poder... Mas é claro, ela quer evitar que eu erre. Se irrita com quem parece estar me causando algum mal... E talvez esteja, mesmo. É difícil julgar o que é correto, pois racionalizar sentimentos nunca foi do meu feitio. Nunca consegui... Eu acredito mais no que eu sinto do que em qualquer outra coisa... Não interessa o quanto eu estude, sempre vou me deixar fluir por onde meu coração manda. E sempre vou me sentir responsável por aquilo que me cativa. Assim como quem me cativa é responsável por mim... Mas me vejo muito jogada de um lado pro outro, abruptamente recortada de lugares que eram meus por direito. Tudo bem... Jajá isso não fará mais diferença. Só o que eu preciso é de autonomia, de dinheiro e minha casa. Um lugar em que eu possa criar sem interrupções, sem dramas, sem ter que ficar o tempo inteiro justificando as coisas que eu faço que sei que estão certas. Pois se eu não achasse isso, não faria! Faz tanto tempo que não escrevo esse tipo de texto, que me parece estranho... Obrigada, cano de escape. Ai ai... Desculpa, X. Te amo... Engraçado.. sou muito burra. ahahaahha fff

sábado, julho 07, 2012

despejando merda

Mermão, serio tu tem noção do tanto q tu me fere com tuas merdas? tu sabe q tu se passa ne? n sei o q eu te faço de tão mal pra tu me tratar feito bosta, como tu faz com qualquer coisinha. N sei nem PORQUE eu fico proxima de gente que caga o pau que nem tu saka? vai tomar no olho do seu cu e boas pra vc, pq cansei dessa mierda....

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