segunda-feira, agosto 25, 2008

ok, admito. sou uma filha única mimada e egoísta.
mas a culpa é de quem, mesmo?

;P

sinceramente, acho ridiculo e não queria ser assim.
mas...

màs...

é difícil demais se ver de fora, e perceber que coisas normais são ruins.

domingo, agosto 24, 2008

[uma por uma, vão embora...
e começou cedo.

talvez por isso...
talvez por isso seja assim, sempre.

começou com um roubo
depois, passou pra traição
e depois, o abandono

e quando eu tinha só 13, 14 anos

e agora...
agora é que dói mais
mas]

a dor sempre foi uma amiga, uma coisa em que eu pudesse confiar. a única, pois ela não mente. ela não tem escrúpulos, e é cruel, mas ao menos é sincera.
já me acostumei a tê-la ao meu lado, e aos poucos vou percebendo que ela vai ser a única a me acompanhar durante todas as épocas da minha vida.

(porque esconder isso? todo mundo sente dor, mas finge que não, e ainda critica quem admite. odeio gente hipócrita!)

não sei, mas acho que fatalidades e sofrimento são parte principal da vida de uma pessoa, pois essas coisas são as que ensinam melhor. ensinam às pessoas a serem mais sensíveis quanto aos sentimentos alheios, ensinam a ter mais maturidade. ensinam a auto-aceitação, pois o que é a raiva, senão uma reação à não-aceitação de si mesmo? e o que a raiva mais provoca é dor.

e, por fim, a dor ensina a saber aceitar a dor com dignidade e como parte integrante da vida, nos tornando pessoas mais lúcidas.

uns podem dizer que essas coisas que eu escrevo são muito depressivas, mas eu acredito que são textos sobre esperança. porque pra alguns, a dor pode parecer o ápice do horror, a coisa mais temida, mas pra mim, dor é aprendizado. Pra mim, dor é um caminho que eu aceito com prazer, pois sentir intensamente tem suas compensações. aprendi a escrever através da dor, tenho histórias a contar por causa da dor, e tenho vontade de me tornar uma pessoa melhor por causa desse sentimento de constante inquietação e vontade de mudar. Tenho vontade de escrever profissionalmente porque sinto a necessidade de expressar essa minha essência intensa, e de contar histórias para fazer um dia melhor na vida de alguém. Afinal de contas, livros sempre me alegraram. Eles foram meus verdadeiros pais, quando os meus estavam ausentes ou não tinham capacidade de me entender, ou eu a de entedê-los. Encontrava palavras de conforto, e pedacinho de mim em cada um dos que eu já li, e adiciono sempre um pedaço deles dentro de mim, pra que eu não me sinta tão só.

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