quarta-feira, dezembro 09, 2009

resumos e analises

Buñuel
Cinema: Instrumento de Poesia.

O Cinema é, para Buñuel, um instrumento de libertação mental, de subversão da realidade, ao mesmo tempo em que amplia essa realidade, com o uso de símbolos do subconsciente, para retratar melhor emoções.
Nele há a maior desproporção entre possibilidade e realização de todas as artes. O cinema é mal explorado, de acordo com Buñuel, pela maioria de seus realizadores, que insistem em meramente reproduzir a realidade tal como ela é, usando temas pobres e já muito explorados.
O cinema proporciona um habitat psíquico que resulta numa profunda imersão do espectador na obra cinematográfica, mas “as telas se comprazem no vazio moral e intelectual”, ao invés de explorar temas subversivos e que causem reflexão da condição humana. Ele diz que “uma pessoa de cultura mediana desprezaria qualquer livro que contivesse um dos argumentos que são apresentados nos principais filmes. Entretanto, confortavelmente instalada numa sala escura, fascinada pela luz e pelo movimento que exercem sobre ela um poder quase hipnótico, seduzida pelo interesse do rosto humano e das fulgurantes mudanças de lugar, essa mesma pessoa quase culta, aceita placidamente os temas mais desprestigiados.”
Ao invés de nos fazer refletir, os cineastas evitam temas polêmicos para nos fazer esquecer “as horas de trabalho”, e usando temas que seriam o prolongamento da nossa vida comum, primando pelo nosso conforto intelectual, em contraponto à nossa reflexão crítica.
Buñuel diz, também, que o bom cinema é raramente visto na lista dos sucessos de público e de crítica. Diz ele que “a essência cinematográfica brota insolitamente de um filme medíocre, de uma comédia bufa ou de um folhetim tosco.”
Também diz que “em todo filme a poesia cinematográfica luta para vir à tona e se manifestar”, ou seja, na maioria dos filmes há pelo menos um momento em que aparece alguma poesia, e que só valem a pena os mesmos cinco minutos de um filme considerado muito bom e outro considerado muito ruim.
Por imergir o espectador em seu mundo, em sua diegese, induzindo emoções mesmo que passageiras, o cinema é uma arma poderosa nas mãos de um espírito livre. Ele tem a capacidade de inspirar um sentimento passional em qualquer âmbito, seja político, seja artístico, ou qualquer outro.
“O cinema parece ter sido inventado para expressar a vida subconsciente, tão profundamente presente na poesia; porém, quase nunca é usado com esse propósito.”
Buñuel, ainda, faz uma crítica ao neo-realismo: diz que suas únicas contribuições foram enriquecer a linguagem do cinema e ter elevado o quotidiano ao nível do drama, citando uma cena do filme “Umberto D”, que mostra dez minutos do cotidiano de uma empregada doméstica, e de forma que cause curiosidade e suspense por parte do espectador.
Ele fala que o neo-realismo nada fez além de recortar pedaços de situações reais e corriqueiras e montá-las em filmes que retratam uma realidade incompleta e racional, “absolutamente desprovida de poesia, mistério e tudo o que completa e amplia a realidade tangível”, excetuando o filme “Ladrões de Bicicleta”.
“O fantástico não existe, tudo é real”, eis uma frase que resume o que Buñuel quis retratar em seu texto. Para ele, o cinema deve ampliar a realidade, a explicar metaforicamente, mas com o propósito de retratá-la com mais precisão, e não dissolvê-la na incompreensão.
Ele diz que luta por um cinema que “me dará um visão integral da realidade, ampliará meu conhecimento das coisas e dos seres e me abrirá o mundo maravilhoso do desconhecido, de tudo o que eu não encontro no jornal nem na rua.”


Edgard Morin
Inclusão: verdade da literatura.

Morin fala que o conhecimento científico específico limita o ser humano em partes, se contrapondo a todo o universo que ele é. A literatura, por outro lado, comporta todas as dimensões humanas, o tratando como algo complexo, de muitas facetas.
A ciência determinista o vê como uma máquina trivial, um objeto a ser dissecado. A literatura vê o conjunto, e como ele se comporta no meio. Ela usa a linguagem da vida, pois a retrata.
Ao contrário da ciência determinista, ela é abrangente e subjetiva. Ela aborda o humano em sua complexidade, principalmente, e também em sua personalidade e subjetividade. Ela, também, mostra uma visão compreensiva do ser humano considerado “desprezível”, explica sua condição marginalizada.
O entendimento do homem como um ser complexo, completo, é importante porque a ciência o vê como um ser prosaico, mutilado, e esquece do principal: sua relação com a demência, com a loucura.

Homo sapiens
“Não existe uma razão pura, abstrata. Sempre há a participação da emoção na razão. O homem não consegue se dissociar da razão.”
Emoção >> paixão >> delírio >> loucura
Loucura é o problema central do homem (sobretudo do homem e um pouco da mulher)
Poder, ambição, jogo, ciúme são coisas que causam loucura no ser humano. Esses são os temas de grandes obras.
Homo faber
O homem como trabalhador. Nessa definição, esquece-se do homem com imaginário, com sonhos, com mitos. Nela, esquece-se que ele necessita desse imaginário, da novela, para ver sua própria realidade.
As grandes obras-primas criam mitos que fracassam com a criação das forças desenfreadas de destruição.
Homo economicus
O ser humano como apenas um desenvolvedor de negócios com fins lucrativos,uma das necessidades do homem no mundo moderno
A riqueza da literatura é juntar a linguagem lógica racional com a analógico-simbólica. Ela une o indivíduo com a sociedade. Ela inclui o invisível da sociologia, a pessoalidade. Mostra sua imprevisibilidade.
Adorno: “A literatura é, em si mesma, conhecimento do homem, da sociedade, não o instrumento aplicado de uma psicologia ou de uma sociologia.” Ela inclui o invisível da sociologia, a pessoalidade. Mostra o indivíduo humano, com sua complexidade, exige a imprevisibilidade de alguns atos humanos. Mostra a instabilidade da personagem(sua multiplicidade interior: mentir pra si mesmo).
A literatura mostra que cada pessoa é um cosmos de sonhos, de desejos... única e rica, mesmo que aparentemente vazia e frívola.
A realidade vista de fora a torna mais suportável, pois nos desliga da nossa, ao mesmo tempo em que nos dá uma visão mais objetiva dela. Nos faz ter uma visão mais abrangente da mesma, pois nos faz vê-la de um outro ângulo.
Morin fala que ir às salas de cinema é um paradoxo, porque nos desligamos da realidade, mas de um jeito muito singular. Nós nos desligamos da nossa realidade, mas submergimos em outra, conhecendo um novo universo quase como se fosse nosso. “despertos, dormimos”, de acordo com Heráclito, o que sintetiza tanto o fato de “dormirmos” quando estamos observando alguma obra ficcional quanto o fato de estarmos “dormindo” na nossa própria realidade, sempre semi-conscientes.
Na medida em que a novela dá uma forma mais impessoal à intimidade humana por meio da ficção, ela transforma tragédias em arte, em conhecimento. Ficção, novela, teatro, faz com que os seres humanos compreendam um ao outro.
“Tornamo-nos humanos com a inclusão dos excluídos.”
Todas as formas de arte provocam o subjetivismo da nossa mente, estados poéticos, porém temporários. Depois nossa mente volta ao estado normal. Por isso a arte deve ser uma constante em nossas vidas, pois elas nos alimentam de algo finito, que nos causa fome depois.
“Em todas as obras-primas, eu repito, há um cosmos, uma riqueza multidimensional de sensibilidade, de conhecimento e, também, de pensamento.” E em todos os campos artísticos: música, pintura, cinema, literatura... Todas mostram o universo mental do artista que as criou, idéias novas, polêmicas, que geram reflexão.

Glauber Rocha
Eztetyka da Fome

De acordo com Glauber Rocha, os países desenvolvidos têm uma fome pelo primitivo, pela miséria, mas não de uma forma positiva. É uma mera curiosidade pelo exótico. E nem o homem do mundo subdesenvolvido mostra intrinsecamente essa miséria(por vergonha), nem o homem o europeu a compreende profundamente(por descaso).
No Brasil, a arte atrai o interesse do europeu na medida em que mata sua sede de primitivismo. Além disso, ela é limitada, de certa forma, pois os artistas tendem a tentar copiar uma estética falida e vazia, da arte clássica. Eles tentam fazer reproduções, coisas inspiradas naquilo, mas sai uma coisa grotesca e sem o menor sentido. Arte, para Glauber, é algo a subverter a mente humana, a passar uma mensagem, a chocar.
Em sua colonização de exploração, a América Latina desenvolveu problemas sociais de desigualdade, principalmente, e dependência dos países colonizadores, o que até hoje em dia ainda ocorre, caracterizando-a. A única coisa que muda, diz Glauber, é a forma do colonialismo. Antes, de Portugal. Atualmente, da América do Norte.
Essa condição, diz Glauber, “nos levou ao raquitismo filosófico e à impotência, o que no primeiro caso gerou a esterilidade e no segundo caso a histeria.”
Esterilidade: exatamente o ponto da arte clássica falida que as pessoas tentam reproduzir. Reprodução fiel de coisas, vazias, sem significado, mortas. O mesmo que Buñuel fala. No cinema, histórias medíocres. Nas artes plásticas, paisagens levemente belas. “Artistas que não despertaram do ideal estético adolescente”, que geram todo um mercado e grandes nomes do vazio “artístico”.
Histeria: a indignação social provoca arte intensa, cheia de sentimentos, mas com pouca mensagem, o que gera a compreensão não pelo discurso eloqüente, mas pelo paternalismo colonizador, de uma forma indigna, sentindo pena e vendo como um ser inferior que merece cuidado, e não respeito.
Daí o cinema novo surgir de uma forma original: mostra a fome latina, suas dores, seus conflitos, de uma forma humanizada a tal ponto que é sentida pelo espectador por meio da imersão do consciente no cinema.
Tendo sido criticado pelo governo, pois mostra uma realidade crua, feia, de personagens semimortos de fome, comendo qualquer coisa pra sobreviver, se revoltando contra um sistema cruel, escravista, ou meramente sofrendo dentro dele. “Para o europeu, é um estranho surrealismo tropical. Para o brasileiro é uma vergonha nacional. Ele não come, mas tem vergonha de dizer isto; e, sobretudo, não sabe de onde vem esta fome. [...] Somente uma cultura da fome, minando suas próprias estruturas, pode superar-se qualitativamente: e a mais nobre manifestação da fome é a violência.”
Para o cinema novo, o comportamento de uma pessoa que passa fome é a violência, e isso não é primitivismo, é instinto. É revolucionário na medida em que conscientiza o colonizador da existência do colonizado, que mostra uma existência miserável profunda, dolorosa, não mais mascarada de “vida simples, mas feliz”.
O cinema novo existe para mostrar a realidade, “para enfrentar os padrões hipócritas e policialescos da censura”. Qualquer pessoa pode fazer um filme assim, desde que esteja disposto a romper com as convenções e limites impostos pela sociedade às manifestações artísticas, saindo desse padrão de beleza vazia e adentrando no campo da reflexão, da revolta, da subversão.
“O cinema novo se marginaliza da indústria porque o compromisso do cinema industrial é com a mentira e com a exploração. A integração econômica e industrial do cinema novo depende da liberdade da América Latina”, visto que ela luta exatamente contra o não marginal, contra o convencional, contra o “certo”, e pela liberdade.

Pontos convergentes entre os textos:
Os três textos falam sobre o cinema e as artes em geral como formas de protesto, de revolução, de busca pela liberdade em todos os âmbitos. Como um instrumento de luta pelos ideais em que o artista acredita. Outro ponto em comum, que é um desenvolvimento dessa primeira idéia, é a de que a arte sem poesia, sem uma idéia a ser passada, acaba por entorpecer o espectador, não lhe faz pensar, refletir, ver seus problemas e sua vida de uma forma mais ampla. É uma forma de negar conhecimento, novas idéias, na medida em que você lhe mostra algo que não soma nada à sua vida.
Outro ponto em comum dos três textos é o fato de eles dizerem que a arte convencional, acadêmica, tem pouca probabilidade de trazer algo positivo às nossas vidas, de trazer algo que realmente importe.
-censura:
Os três textos falam também sobre mostrar o homem marginalizado, desprezado pela elite, como uma forma de melhor compreendê-lo, ver suas facetas, ver que ele também é um ser humano, e isso traz compreensão entre as pessoas.
Morin e Bunuel: Poesia

Pontos divergentes entre os textos:
Glauber é mais político e menos poético. Ele vê a importância maior nos fatores sociais.é claro que sem esquecer da sensibilidade e subjetividade do cinema,mas com outro foco,mais localizado nas relações sociais.Não se pode esquecer que são diferentes períodos e realidades entre os dois textos
A diferença primordial entre os três textos, mais espeficicamente Buñuel-Morin e Glauber Rocha é que Glauber é mais político, e vê a transformação das mentes humanas a partir do cinema como uma coisa mais revolucionária, social, mesmo, enquanto os outros dois vêem essa transformação, essa subversão, de forma mais subjetiva. Isso acontece porque a situação política e social de Buñuel e Glauber é completamente diferente. Um vem de um país desenvolvido, com idéias menos políticas, apesar de tão revolucionárias o quanto, enquanto o outro vem da miséria da fome sertaneja, das minorias, e quer mudar a situação política do país.

o talento e o fantasma da inutilidade resumo

O talento e o fantasma da inutilidade

1930 – Grande depressão – desemprego > solução: capacitação.
Hoje – “Sociedade das capacitações” > desemprego de mão-de-obra capacitada > trabalho migrou para onde a mão-de-obra especializada é mais barata.
Essência do texto: Fantasma da Inutilidade X Bildung
*Bildung: educação e formação de uma pessoa.
1840 – Londres > êxodo rural intenso > desemprego em massa > 6 trabalhadores para cada emprego.
*Teoria de David Ricardo: mercados e máquinas industriais reduziam a necessidade de mão-de-obra.
*Teoria de Thomas Malthus: crescimento populacional > mais gente que o necessário para manutenção do sistema.
Nenhum dos dois previa a “banalização” do conhecimento. Viam o trabalho nas fábricas como um embotador cerebral. > inutilidade: conseqüência necessária, porém trágica, do desenvolvimento.
Sociedade Moderna: acaba com “mental” X “de massa”. Muitos jovens capacitados e impossíveis de empregar. “A máquina econômica pode ser capaz de funcionar de maneira eficiente e lucrativa contando apenas com uma elite cada vez menor.”


O Fantasma da Inutilidade
Três forças configuram a moderna ameaça do Fantasma da Inutilidade:
1) Oferta global de mão-de-obra
2) Automação
3) Gestão do envelhecimento
Oferta global de mão-de-obra(motivação + bildung + salários baixos):
• Seleção por questão cultural, além de monetária: Nos países de economia de salários mais baixos, o status social que advém do emprego especializado numa multinacional, mesmo que esse seja um emprego exploratório, é maior que num país de economia de salários mais altos, fazendo com que o empregado tenha orgulho de seu emprego e seja mais eficiente.

• grande contingente de funcionários super-preparados nos países de economia de salários mais baixos: Há menos empregos que mão-de-obra especializada, fazendo com que a massa trabalhadora especializada atue em empregos com exigências intelectuais inferiores e com remuneração mais baixa do que ela está preparada para exercer.

• *exploração de trabalho infantil: As corporações preferem um trabalhador com iniciativa, capaz de tomar decisões rápidas no caso de haver algum imprevisto. Crianças dão trabalho.

• estímulo por meio de ascensão de vida através de créditos concedidos ou especialização para abrir firmas menores de terceirização de serviços prestados ou algum outro pequeno negócio. >> quantidade de start-ups vem crescido em vários países do sul.

Automação
“o reino da inutilidade se vai expandindo à medida em que as máquinas passam a fazer coisas de valor econômico de que os seres humanos não são capazes”
As máquinas não vão conseguir substituir todos os trabalhos da mão-de-obra humana, porém realizam melhor uma boa parte deles, e melhor, pois máquinas tem menor chance de falha e são mais eficientes.

Gestão do envelhecimento

• preconceito: se diz dos mais velhos que são pessoas acomodadas, lentas, com pouca energia.
• O conhecimento por eles adquirido se torna obsoleto; as empresas têm a necessidade de oferecer cursos de recapacitação. É caro demais e tratado com resistência pelos funcionários.
• Treinar um homem de 50 anos com piso salarial alto X contratar um de 25 “cheio de gás” com piso salarial alto [as empresas costumam preferir, obviamente, a segunda opção]
• Empregados mais velhos tender a ser mais críticos e lutam pelos seus direitos, enquanto os mais jovens tendem a ser mais prudentes e preferem sair do trabalho ao invés de lutarem (saem mais barato e causam menos problemas)
• Empresas que investem em capacitação são as organizações do tipo mais tradicional. Vêem na lealdade um bem corporativo.
• Menosprezo da experiência em detrimento da capacidade multivisual, dinâmica.

O Estado e possíveis soluções
“Os planejadores não perceberam que a automação poderia alterar a natureza do processo produtivo.” O governo se eximiu da responsabilidade sobre as conseqüências disso.
Os sindicatos relutaram em reavaliar toda a questão, dando prioridade à proteção dos empregos em detrimento do planejamento de alocação da futura força de trabalho.
• Solução de Theodore Kheel: transformar trabalhos não remunerados, como cuidar de crianças e prestar serviços comunitários, em trabalhos remunerados.
• Sistemas de saúde e aposentadoria > sec. XX > serviços públicos. Objetivo: redistribuição de renda; transferência de benefícios das gerações mais novas para as mais velhas. O problema é que hoje em dia, os indivíduos possuem maior longevidade, e principalmente em países do Norte, o índice de natalidade é menor, tendo como conseqüência um menor número de indivíduos ativos que possam sustentar o sistema. “embora seja justo, o sistema se tornou insustentável
• Os jovens não gostam do fato de pagarem impostos pelos mais velhos e se orgulham de ser independentes do Estado, pagando por serviços privados que o governo oferece de graça.
• Homens de classe média, de meia-idade: apartados da antiga cultura corporativa e com dificuldades de se inserir à nova.

Perícia e Meritocracia:

Perícia: realizar uma tarefa visando a perfeição, somente por fazer bem-feito. Traz satisfação. Exige prática e obsessão.
Meritocracia: sistema de hierarquia intelectual que privilegia as mentes mais inteligentes, criativas e versáteis, capazes de se adaptar a mudanças rápidas.


Aptidão potencial: “modernidade líquida”
Capacidade de ser superficial, rápido, versátil.
Avaliação de problemas através de meios superficiais e ineficazes, se aprofundados.
“Falamos da capacidade de pensar de maneira prospectiva sobre o que poderia ser feito, mediante o rompimento do contexto de das referências – um trabalho de imaginação quando bem feito. Mal feita, no entanto, essa busca do talento reduz a referência à experiência e às cadeias de circunstâncias, evita as impressões dos sentidos, separa a análise da crença, ignora a aderência do apego emocional e penaliza o esforço de aprofundamento – um estado de existência em puro processo que o filósofo Zygmunt Bauman chama de “modernidade líquida”. O que vem a ser, pura e simplesmente, condição do trabalho nos setores de ponta.

Conhecimento e poder
“A meritocracia priva de poder a grande maioria daqueles que caem sob seu domínio.”
Foucault: “A elite como que adivinharia os reais interesses da massa, fazendo-a crer que não entendia a si mesma, que era um intérprete inadequado de sua própria experiência de vida.”

As organizações, principalmente dos setores de ponta, buscam pessoas com a aptidão necessária para realizar os trabalhos, que são as de pensamento mais ágil, capazes de se adaptar a mudanças e trabalhar com pessoas diferentes a cada novo projeto. As capazes de agüentar seu fluxo rápido são contratadas, e as que não têm essa aptidão são deixadas de lado, caindo na inutilidade.

rascunho de resumo to texto porque politica

Porquê política?

A política pode ser definida como a reivindicação dos que não tem voz. Ou seja, reivindicar o que não é da maioria, o que está concentrado nas minorias dominadoras, que tiram vantagens desses privilégios para seus bens pessoais.

No sistema capitalista moderno, a política entrou num estado de letargia, na medida em que seu funcionamento passou a não causar quase nenhuma conseqüência na desigualdade de distribuição de renda, ou de mudar drasticamente a situação de pessoas que vivem na miséria. Ele diz que “a arena política, dos partidos e das instituições representativas, foi abandonada pelo poder econômico e o poder político foi transformado em um simulacro. [...] os mecanismos da democracia representativa eram insuficientes para processar os novos interesses criados pelo capitalismo mais dinâmico do planeta [o dos estados unidos].” Daí, continua: “[...]as formas da democracia representativa, o principal lugar onde se exerce política, são claramente insuficientes para processar os novos conflitos sociais, econômicos e de interesses, no capitalismo globalizado. [...] é preciso acrescentar às instituições da democracia representativa novas formas de fazer política porque ela se tornou irrelevante para os que dominam e inacessível para os que precisam fazer reivindicações.”

Por isso, de acordo com Francisco de Oliveira, é preciso reinventá-la, retomá-la, para que ela possa ser um instrumento de todos, principalmente da maioria menos favorecida, tendo em prioridade o bem comum e não só o de poucos. Essa retomada da política, diz ele, tem de ser feita agora mais que nunca, uma vez que as grandes corporações estão ditando a política de todos os países, principalmente os que estão em desenvolvimento. . Se o país deixa de cumprir alguma meta, as ações da dívida externa brasileira são postas em descréditos, pois se o risco Brasil aumenta, o país perde a credibilidade, a confiança de que vai pagar as dívidas. As ações
O controle das grandes empresas e corporações sobre o cenário, atitudes e comportamentos dos países do mundo inteiro vem se tornando monstruoso e incontrolável. Para combater a influência das grandes corporações e a falta de política, Francisco de oliveira sugere em seu texto algumas das possíveis soluções, já que o quadro mundial apesar de assustador, ainda oferece esperança na busca a democracia. A criação de novos lugares para decisões políticas, recriação da política. Clubes democráticos, órgãos governamentais regidos pela sociedade civil que debatam e discutam questões governamentais e que tenham garantia que suas opiniões sejam totalmente levadas em consideração para decisões do país. Ou qualquer medidas eficientes que supram esse inquestionável direito da sociedade: reivindicar.

domingo, novembro 29, 2009

faltam 18 dias pro meu aniversário

e
eu não tenho nem idéia de como diabos eu vou compilar meus textos.
na verdade, eu queria pegar alguns e separar por data.
mas eu quase nunca dato meus textos
E
depois de ler por um tempo, eu percebi que eu não sei julgar o que eu escrevo.
provavelmente são uma merda, quase todos.

e eu simplesmente não sei
quais são bons e quais não são

tem mais de 20 cadernos
e textos desde 99, talvez antes.
98...

desde que eu tenho 12 anos


e que merda, acho que não precisa desse exagero
mas tem tanta coisa aqui que eu nem sei por onde começar
como eu faço?
socorro.
!!!


tchau

quarta-feira, novembro 25, 2009

loopings

que merda foi essa?
pronto, agora, sim.
tudo ficou uma merda.
mas de que adianta falar, afinal de contas?

eu nem estou entendendo.
nem vou conseguir entender nunca
que MERDA é essa.

muitas merdas no mesmo texto.
bem...
o que eu posso fazer se tudo é mesmo uma?

merda.

acho que eu nunca me odiei tanto na minha vida inteira.
acho que eu nunca quis tanto não ser eu como agora.

e blablablablabla

parabéns, lays.

conseguiu ganhar o troféu de mais idiota do ano.

foda-se
ou foda-me no caso...
que eu me foda.
que MERDA

terça-feira, novembro 24, 2009

todos os ratos são cegos

=)
e todas as pessoas, principalmente.


e foda-se tudo
nem dormir euquero
pesadelos enchendo meu saco.
merda, me sinto mal.
e me pergunto quando isso vai melhorar
>/

sábado, novembro 21, 2009

I look at him deeply
and all of a sudden, he's so shy!
he blinks his eyes
i smile
he smiles back, so pretty
his eyes have turned red
and his toughts are blowing like the wind
with leeves flying all over
all I know is that I love him.
deeply

earlier this day I sang to him
"I know what it means to be alone
I sure do wish I was at home
I don't care what the neighbours say
I'm gonna love you each and every day

realize sweet babe, we ain't never gonna be apart.

(L)


para Saulo, num momento em que ele quis se parecer menos com alguém que na verdade era completamente diferente dele.
e tirou as 'barbas'
^^

domingo, outubro 25, 2009

no momento, me odeio.
acho que não queria ser quem eu sou.
não queria gostar do que gosto.
não queria querer o que quero.

não gosto de gostar do que gosto.
e não consigo compreender isso.
me decepciono comigo mesma.
eu sou nada.
eu sou ninguém.
eu não faço nada.

ou me dizem isso.
que raiva!

domingo, outubro 18, 2009

texto do giom, só pra nao perder

"Suor e lágrimas"

"Tarde, Fortaleza, quente
Estou me procurando
Onde me deixei?

A primeira gota
escorre em meu rosto
com um certo ar de preocupação
Estou perto de você, bem perto
Porém, nunca estive tão distante...
...de mim

Uma segunda gota acontece
Mas dessa vez é diferente
Partiu de algo muito profundo
Parte de mim fugindo pelos olhos

Tento com certo vigor
Os fluidos enxugar
Já não sei mais o que tento banir
Não sei o propósito

Vou fingir ser quem sou
ou fui ou vou ou não
Completamente perdido
Absorto em minhas assassinas memórias
Te perco... ...me perco imediatamente

De tudo que foi
Tudo que poderia ter sido
Sofro, suo e choro

Fortaleza, quente
Eu, frio ou fingindo ser
Desmorona minha fortaleza
Em suor, lágrimas e memórias"

quinta-feira, outubro 15, 2009

talvez ela morra. talvez ela não exista de verdade, na verdade. Talvez ela passe a existir quando admitimos sua existência, como tudo o mais.
Por outro lado, ela pode muito bem existir, rindo e dando cambalhotas diante dos seus olhos e você simplesmente continua a virar o rosto pra cada tentativa dela de ser percebida.

É difícil definir quando algo passa a existir... quando é você quem cria aquilo. primeiro, você concebe a possibilidade da sua existência. Depois, você procura motivos que poderiam explicar aquilo. E então, a merda está feita. :D

bem... a partir do momento em que 1) ela existe 2) você percebe a exisTência dela >> tenta-se contornar a merdinha da situação.

No meu caso, o que existe é uma certa angústia, uma certa tristeza, um grande ódio a mim mesma. Porque eu continuo me permitindo tais coisas, quando já resolvi, há tempos atrás, simplesmente rir dessas merdas todas.

O grande paradoxo da minha existência, sempre o sim e o não na mesma sentença, mergulhados na mesma situação. Querer e não, saber e não. Desprezo por certas coisas que são todas adquiridas e não necessariamente minhas crenças.

O mais chato de tudo é esquecer quem voCê é, quem você sente dentro de si mesmo, e ficar vagando bobamente em conceitos com os quais você realmente não concorda. Se perder navegando em pensamentos vazios e ilógicos, criando uma realidade paralela que é um lixo. Se podemos criar a merdinha da nossa realidade, então que criemos como melhor nos convier, e não como nossos medos nos obrigam.

Vai se fuder essa merda toda de pensamento idiota. Lalala
falta de lógica, comece logo a xingar.

não preciso mesmo entender nada. Apenas sentir o que eu quero, apenas excluir o que eu desprezo. Apenas lembrar que desprezar vem de julgar, e julgar vem de preconceito e ignorância. Nessas horas, procuro os livros que me mostraram vidas completamente diferentes da minha, que me fizeram compreender cada pedaço do meu sentimento, que me fizeram voar acima disso tudo.

mas o drama, como li em algum lugar, é o tempero da vida. A loucura é o alimento da alma. A tristeza é o contraste que mostra a felicidade. ou... felicidade deveria mesmo existir?

terça-feira, setembro 29, 2009

título: síntese inteligente em uma palavra


texto: sentimentos turvos, torcidos e agoniantes que costumo sentir
escritos de uma forma metafórica, meio sem nexo, selvagem, estranho, e com umas incoerências paradoxais.

talvez essas incoerências mostrem mentiras que eu conto
por mais que eu ache que eu não conto mentiras
às vezes me pego fazendo isso, por besteiras
pra me justificar porque sou covarde demais de me assumir errada

bem que eu queria ser o rodney
e queria que o rodney fosse eu às vezes


mas que merda, já to fugindo do meu texto metalinguistico em primeira instancia
ventilador + cama + obrigatoriedade de escrever = horror.

que bosta, que bosta



estomago fudido




muito café


muito pêlo

medo do amor

[hahaha! meu cachorro tentou lamber o proprio cu, desisti de ser ele]


medo da frieza e impessoalidade das pessoas
medo dos desejos carnais que as dominam
medo de nao conseguir desmisturar as coisas quanod tudo estiver muito embaralhado


enfim...

continuação do texto para desenvolver os pensamentos ou jogar mais deles por aqui


e agora, me resta um problema:
terminar um caralhinho de roteiro, enquanto aliso a cabeça do Rodney e escuto música

e ei, eu já tenho um final!
agora, é só dar uma viajada
afinal, com um final, não pode ser tão difícil... ou pode?
:D

domingo, setembro 20, 2009

O ser humano tem uma mania de se meter nas vidas alheias, oh...
Eu tenho que aprender a me manter imune a isso urgentemente.
São pequenos comentários, pequenas mostras de opinião pessoal na minha vida que me deixam com raiva. Ou talvez seja apenas a MINHA opinião, que eu nego a mim mesma, a que eu vejo.
Que merda, eu queria viver num mundo paralelo onde só existisse o que eu quero, e pronto. Ou talvez se eu ignorar as partes ruins, seja assim...
Que merda, eu só queria encontrar uma boa forma de ver as coisas...

E queria mandar todo mundo ir tomar no cu às vezes...
Acho que minha TPM chegou depois que eu parei de menstruar.


:P

calor desgraçado de merda.
tô PUTA aqui.



provavelmente comigo mesma...










mas se bem que... é... cansada.

sexta-feira, setembro 18, 2009

he has a dazzling smile

and when he hugs me, I feel like I'm in heaven
and when he says he loves me...
it's just like it should be.

:*

terça-feira, setembro 15, 2009

choveu

=)


e o sentimento do momento é
"ah, deus meu.. sei não"
risinho irônico

até porque sabe-se lá
quando é que a gravidade inverte dentro do meu cérebro, sacodindo tudo loucamente.
tudo quebra, tudo vira, tudo fica de abeça pra baixo, pro lado

'insanamente' sem entender
ouvindo !chopin




tentando emergir desse mar de incompreensão enquanto algum gadão resolve fazer spam no msn.
uhm... delicia de tempo sem nome.

delicia de surrealismo mundano
e loucura

ou excentricidade,o que parece mais lógico
ou excentrismo, o que parece mais intrínseco
associaçoes sao desnecessárias aqui.
não me caibo de tantas interrogações

e cigarros que fodem o estomago

ah, amor
ah, ódio
ah, paradoxo infernal eterno





vontade de nada
o que é pior

terça-feira, setembro 08, 2009

devia chover

vício
quando eu vejo aqueles pequenos morros e grandes montanhas
parece que nada se apaga da minha memória por muito tempo...

cada passo parece desaparecer numa tempestade de areia.
e nem a eternidade é suficiente no momento
e nenhuma palavra consegue explicar, naturalmente...
a ebulição interna alimentada pelo fogo da minha alma.

domingo, agosto 30, 2009

,paradoxo>>^

Vou fumar mil cigarros, me afogar num copo de álcool, desistir de tentar ser normal, pra ver se o que me falta é o completo fundo do poço. Pra ver se o abismo me salva da minha sanidade instável e dolorosa.

minha felicidade parece uma lâmina de pêndulo, voa bem alto pra descer fatiando minha pele em todos os lugares.
me rasga, me tortura, tanto quando voa quanto quando mergulha.

cada pensamento bom vem infectado com pitadas de maldade, minha metade irônica rindo da minha metade sincera. sinto uma mistura de prazer e nojo das minhas tentativas frustradas de expressão artística. fico pensando como sou patética, meu deus! Não entendo nada direito, não vejo as coisas com objetividade.
Tenho a impressão de que o mundo é um borrão escaldante e estourado, e quando tento enxergar as coisas como são, meus olhos doem.
Não sei o que é certo ou o que é errado. Fico me perguntando aonde está a raiva que antes me consumia quando eu via meu pai alisando seus carros importados e falando em dinheiro, quando a mulher dele me humilhava, e quando me comprava com presentes caros, quando me dizia que eu era uma sonsa mentirosa, e meu pai não fazia nada, quando minha mãe foi embora e me deixou sozinha, quando ela voltou e me odiou porque estava presa a mim, quando eu ficava sem conseguir absorver nem 1mm³ de oxigênio, tendo crise de asma e chorando dentro do banheiro da escola sozinha, quando eu não conseguia olhar nos olhos das pessoas. Como eu me odiava e como eu odiava o mundo ao meu redor.

e agora, só o que me resta é um vazio impreenchível, uma falta total de sentimentos que durem.
tudo vem intenso e vai embora rápido, tudo passa correndo por dentro de mim assoprando o pouco de ordem que eu consigo pôr nos pensamentos [a muito custo]

dor? remorso? arrependimento? amor?
nada.

mero caos insano que dura 5 minutos e vai embora açoitando o tempo, me deixando só e seca. impenetrável. dura e áspera, mascarada e ordinária. comum.
não tem poesia, não tem beleza, não tem utopia.
nem sonhos frustrados, nem desejos impossíveis, a não ser um: ir embora no primeiro avião e só voltar depois que eu aprendesse a pelo menos me conformar com minha eterna solidão.

como seu Yutaka disse: rodeada de pessoas, mas sempre solitária. Como um lince faminto esperando o contato com o sangue.

me decepciono comigo mesma. hoje. porque minha vida é amor, eu levo e trago isso por onde passo, eu sinto isso em cada segundo da minha vida, borbulhando, mas não consigo acessar essa alocação de memória do meu cérebro quando meu outro lado me domina.

E é como dizem, a vida é feita de Agora.
Meu agora é saudades eternas do meu coração, e decepção pelo meu vazio emocional, pela minha falta de sonhos, pela minha incerteza.

Não odeio, logo retenho.

Maldito paradoxo, maldita entropia, maldição!
*sobrancelhas franzidas, sono, cansaço, indiferença, falta de ideiais, falta de bom-senso.

mas talvez eu tenha encontrado o fogo que queima tão forte que pode ser que derreta minha armadura de pedras. quando aquela estrela caiu... eu posso ter caído junto com ela no abismo espectral que digere o bem-mal[que na verdade são a mesma coisa, só que invertidos]e posso estar agora no conforto da escuridão absoluta, no útero de deus de volta, sendo o nada-tudo inconsciente, pulsante e completo.

sábado, agosto 29, 2009

"eu acordo todo dia sem paz de espírito.
e me pergunto como é que se vive sendo um fugitivo..."
blergh!

pronto, começou de novo.

pior é que agora nem inspiração to tendo.

só o que me preenche é essa apatia de merda que enche meu saco.

que bosta, essas merdinhas de frases soltas!

afim de matar uma pessoa hoje.

sem um pingo de vontade de caos.

será que vou enlouquecer de novo? hehe
provavelmente sim. que bosta.
acho que dessa vez, se eclodir, vou procurar um terapeuta pra me salvar dessa maldição cíclica. vai, volta, vai, volta
do nada certezas absolutas se transformam em incertezas; coisas antes naturais começam a me causar dúvidas.

pior é que shakespeare [nem acredito que vou citar ele, eca!] tem razão: ser ou não ser, eis a merda da questão.

fico olhando meu violão ali, triste, sozinho, frio, sem vontade de conversar comigo. olho essas frases levemente desconexas e reconheço indícios dessa coisa estranha que eu tenho, essa inquietude mental que me irrita profundamente!

puta merda, odeio gente normal, mas às vezes fico com inveja da constância, do riso fácil, do vazio emocional aparente... como passarinhos; frenéticos, rasos, mas libertos. libertos porque não pensam, portanto não compreendem que estão inteiramente atados com uma organizaçao falha e nojenta.

vou eh entrar pra política e roubar dinheiro do governo. todo mundo faz isso, mesmo...
acho que deixou até de ser ilegal, já. passou a ser piada e hábito.

swing to crispness.. :)

quinta-feira, agosto 27, 2009

"não é quando me inspiro
que escrevo,
mas quando piro
e inspiro o que quero falar
mas não devo.
cobro à consciência:
-paciência! tudo tem seu preço.
pego fumo e papel
entre os dedos,
dobro e acendo..."

t-p-m.blogspot.com

texto de paulo


:*
hoje, é meu pensamento que anda grave.
meus passos são a harmonia.
a música não me deixa um instante sequer.

dá vontade de fechar os olhos sempre e ficar escutando as notas, flutuando com elas, esquecendo tudo o que é material.

quarta-feira, agosto 26, 2009

.incompreensão

thunder >> wooten, clarke e miller.

danças imóveis e pensamentos personificados.

tem alguma coisa nesse ar frio, nesse tempo nublado
alguma espécie de sonífero.

=)


fumaça mágica
pensamento recorrente agora é, oficialmente, #1.


é pra ser subjetivo, mesmo

que nem desenhar de olho fechado
:D

terça-feira, agosto 25, 2009

:)

será que se eu pedir com jeitinho isso sai da minha cabeça?
só porque preciso estudar agora?

^^


aiai
eu tinha umas galerias na minha mente que eram bem empoeiradas, ermas e cor de cinza.
eram frágeis e frias colunas de cinzas de cigarro esculpidas como raízes, com um chão de vidro opaco e teto de cimento. elas continham muitas coisas. cada célula daquelas galerias eram compostas pelas minhas bibliotecas mentais; fotos, momentos, livros, desenhos, muita música passava galopando como um vento de tempestade

e sabe... hoje eu fui olhar essas minhas galerias e, pra minha surpresa, apareceram umas bem diferentes. acho que meu inconsciente andou fazendo umas reformas e resolveu me mostrar hoje.

as colunas agora são árvores jovens e fortes, com chão formado de estrelas líquidas que emanam luz, mas sem ofuscar de forma alguma. é só uma luz tranquila e sorridente.

ela tem tons de verde, marrom e dourado, e lá dentro correm uns ventos que massageiam cada célula delas. Acho que esse é o momento de convidar alguns personagens a entrarem em algumas das galerias, construir umas tocas, umas histórias...

eu só tenho medo de uma delas. parece que a escuridão se adensou dentro dela. eu mal consigo enxergar quando eu entro. virou um lugar tão pequeno, tão fedorento... parece um porão pequeno, abandonado, com umas velharias lindas, porém meio depredadas pela violência com que eu me comporto quando entro dentro dela.

acho que eu andei quebrando mais coisas do que deveria lá dentro...

é uma pena, realmente, porque ela já foi meu espaço mais rico.
só que era tão frágil...
sempre foi muito frágil. me deu vontade de chorar agora, que fui vasculhá-la.
tudo feito de vidro fino, de galhos secos, de pedras porosas...
era tão delicada

porra, agora me bateu uma tristeza. não sei porque fui espiar dentro dela.
acho que nem fede, ainda, na verdade...
o problema é que ela foi vítima das minhas raivas muitas e muitas vezes nos últimos anos... fiquei com uma certa angústia. sair de dentro dela.

voltando ao resto...
fiquei sem saco pra ele, agora...
eu não devia ter entrado nesse ultimo cômodo.
merda merda...

na verdade, talvez eu precisasse.

é. eu precisava.
mas agora, dói.

acho que vou dormir.
mente cansada.

segunda-feira, agosto 24, 2009

depois a gente vai rir.

domingo, agosto 23, 2009

terminando a saga

agr o show jah passou
foi do caralho
fudido escroto sensacional, porque eu superei minhas expectativas com relação à timidez e loucura artistica... consegui me libertar das minhas travas, gritei pra caralho, toquei bem tbm... o álcool ajudou. amo álcool, principalmente em forma de verdinhas [heineken, da holanda]
quanto à qualidade tecnica dos apetrechos lah, mediana
o cara da mesa, como sempre, pau no cu
os meninos se garantiram.
gostey mucho

e

baixo mt baixo


porém, foi massa

sem contar com todos os queridos seres humanos que foram me prestigiar
:D:D
mta emoçãoooo na minha vida
thcururu


(L)

quinta-feira, agosto 20, 2009

agora eu quero explodir
;P


AGORA EU QUERO EXPLODIRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR


MERDA, TEM QUE DAR CERTO
VAI DAR CERTO SAKA?


VAI TER QUE DAR CERTO!!!!!!!!!!




mermão, que merda...


que merda que merda




pressão psicologica eh uma bosta
;P


auto-infligida então...
_|_ _|_ _|_


cacete de agulha!




pior é que eu me esforço pra caralho
sendo que não é o suficiente pra um ser humano inexperiente como eu em matéria de sair me amostrando por aí
;PPP

eu sou um ser humano muito modesto pra fazer esse tipo de coisa
não sei o que diabos é isso!


ppreciso perder essa modéstia imbecil que não me deixa ser o meu máximo quando eu preciso!
compreende???????????????????????????


PRECISO É SÉRIO
caralho

timidez é uma bosta!
e isso acabou na minha vida!
nem que eu tenha que pegar uma faca, cortar e ficar sangrando pro resto da minha vida
essa porra vai sair de mim

vai ter que sair de mim


porque eu tenho que meter a porra do grito a milhoes de decibeis e com jeitinho




bosta bosta bosta


vai ter que rolar vai ter que rolarrrrrrrrrrr

que agoniaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
agora eu quero explodir
;P


AGORA EU QUERO EXPLODIRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR


MERDA, TEM QUE DAR CERTO
VAI DAR CERTO SAKA?


VAI TER QUE DAR CERTO!!!!!!!!!!
não sei a melhor forma de abordar esse assunto, então vai jogado de qualquer jeito, mesmo...

belezinhas do meu brasil, mulherzinhas fofinhas
por favor, parem de ter cabeça de vento, parem de usar sainhas floridas, parem de se mover como estátuas gregas que criaram vida.

por favor, se livrem desse estigma sociológico de que beleza é fundamental!
por favor, vamos vamos acordar
ler
ser mais que uma casca

por favor, vamos criar
vamos realizar
pode ser belo, pode ser utópico
mas que seja honesto!

por favor, parem de falar com vozinha de falsete
tem gente tão linda que se torna feia, sem graça, sem o menor tesão!

por favor, sejamos nós, sejamos nus
gritemos bem alto, falemos palavrão

subvertamos nossa vida!
subversão é a palavra.


SUBVERTAM-SE
SUBVERTAM-SE
SUBVERTAM-SE
SUBVERTAM-SEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!

AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH QUE VONTADE LOUCA DE GRITAR, DE CORRER NUA NO MEIO DA RUA PRA LEMBRAR PRA TODO MUNDO QUE O SER HUMANO NÃO FOI FEITO EM SÉRIE!

PRA NOS LEMBRAR QUE SOMOS VIVOS
QUE ESTAMOS ACORDADOS
QUE EXISTE ALGO MAIS ALÉM DO QUE ESPERAM DE NÓS
EXISTE O QUE ESPERAMOS DE NÓS MESMOS
DESPERTEM, DESPERTEM


a vida não se resume a uma roupa e um perfume
a vida não se resume a uma unha, um cabelo
essas coisas são meros acessórios secundários


que vontade de chorar de agonia
por favor, despertem
despertem
despertem


bebam e caiam, cheirem, mas realizem suas vontades
leiam bons livros

sejamos todos libertários, sectários [sim, porque não? nos isolemos de quem nos faz mal]

meu deus, que agonia de ver
que agonia de sentir
a cidade dormindo
em plena meia-noite

em pleno dia
blablabla
porra brother eu nem to com raiva de ti não
é da situação, mesmo
parece que toda vida que a pinhead está num momento decisivo ela caga o pau!
parece um ciclo vicioso, isso!
eu não aguento mais!


calma, má. foi só a primeira parte do ensaio, o esquenta. isso não vai acontecer, não. não se preocupa.


a gente não pode cagar o pau. eu não vou aguentar mais isso.


[cigarro sendo fumado. pessoas caminhando de volta para o estudio]


e não se preocupa com essa menina aih não, que ela não tem a voz que tu tem

"nem toca"

é. nem toca do jeito que tu toca.




não pela comparação, mas pelo apoio e pelo fato de acreditar.
essas palavras foram melhores que uma declaração de amor feita pela minha maior paixão platônica.

quarta-feira, agosto 19, 2009

esses dias conheci um ser humano
luz na sombra
e felicidade na sua presença

sorriso lindo e sincero
e olhos que refletem o infinito
vontade de abraçar toda vida que chego perto

melhores intenções solares possíveis
solares, porque parece que tem um sol que não para de brilhar de dentro pra fora
e está me dando a incrível honra de se fazer presente na minha realidade desse momento
espero imensamente que a realidade deixe a mutabilidade de lado nesse instante.

segunda-feira, agosto 17, 2009

tem certos dias
quando eu penso em minha gente
e sinto assim todo o meu peito se apertar...

e tem certos dias quando eu penso em mim, contente
e sinto assim uma vontade de quebrar
essa minha gente não humilde
que vontade de matar!

hahahahaha!!!!

>)




é... as aulas soporíferas da dumaresq tão me matando oh...
cheguei morrendo pqp!

mas ainda bem que tá passando
ou não


caralho!


ei, viver feliz é muto melhor
pau no cu da arte melancólica, acho eu
pelo menos hoje...


acho que vou começar a escrever contos eróticos com palavras melífluas e atos pouco morais.

ou posso criar meus mundos psicodélicos e insanos
seguindo a diegese

mas não a realidade
nunca!

eh, to falando demais e insanamente
já chega.

domingo, agosto 16, 2009

my freedom comes naturally
everything about me ressonates happiness
i'll give you all the piece and joy in my mind!

my soul can't hate anything.
everything about me is easy to love
they're watching me from above...

sábado, agosto 15, 2009

MM38 EXOCET

excepcionalmente, um texto feliz

Porque vou falar da música

e primeiro, um versinho que eu acabei de escrever:
"ah, doce encanto de viver
é essa maldita
que ama e que odeia
com a mesma beleza."

É como uma professora me disse. Ou se faz terapia ou se trata com arte.
A música me curou de 15 anos de trauma familiar. Me tirou o peso da incerteza que me foi imposta à alma com uma leveza tão grande que eu me surpreendo quando olho dentro de mim mesma e não encontro resquícios de medo e raiva que antes existiam.
A música me faz sorrir sem motivo, me faz olhar pra um muro e ver os matinhos crescendo lindos nele.
A música me faz ter vontade de correr e gritar e pular, como eu fazia quandoeu era criança.
Ela me OBRIGA a ser uma pessoa feliz, fazendo o bem aos outros.
Se eu pudesse escolher pelos outros, eu escolheria que todos fossem antes artistas que bancários ou programadores ou engenheiros.

Parece que quando eu crio, quando eu toco, quando eu canto, a harmonia vai purificando os meus canais mentais, meus sentimentos, minhas lembranças, lavando tudo o que é ruim e deixando só a parte boa de tudo o que eu já vivi: a experiência.

Eu escrevo coisas tristes porque toda alma tem seu momento melancólico, e eu jogo minha tristeza num papel pra não descontar em quem não devo
mas esses momentos estão ficando tão raros...
que eu quase não estou mais escrevendo


Mas hoje, eu tenho que homenagear essa maravilha inexplicável que é a harmonia entre os sons!
Música, se você fosse uma pessoa, eu me casaria com você!
:*

sexta-feira, agosto 14, 2009

...e como não tem ninguém pra conversar

vou continuar falando sozinha, aqui
hehe

pois é... tenho um argumento de roteiro pra escrever, matéria de fotografia, historia do audiovisual e sociologia pra estudar
sem falar em semiótica...

ai, ai...

e sem um pingo de sono e sem nenhuma vontade de fazer nada disso.


pior é que eu preciso.
syntho coysas xathas aghora
quemerdadocaralho

ñ sei porque essas coisas acontecem, sério.

eu bem que podia só escrever quando eu estivesse feliz.
massssssssssssssssssssssssss

só preciso expurgar as coisas malignas, então coisas malignas serão faladas.


:D


sou bem independente, na verdade... não sinto muita necessidade de companhia humana
mas hoje eu só queria um abraço.
uns beijos
talvez um sexozinho com amor, mas tenho tido dificuldades de amar, ultimamente.
poucas coisas atravessam minha alma, e dessas poucas, menos ainda não causa nenhum estrago.

eu vejo um vídeo assim:

minha alma é uma carapaça dura, que dissolve com confiança, e leva um tempão pra ela ser atravessada.
mas parece que quando o objeto consegue chegar no meu âmago, ele era na verdade uma bomba bizarra que explode em projéteis afiados que engrossam ainda mais a carapaça.
daí, me espeta por dentro e me isola por fora.

e agora, me sinto meio sufocada porque tá apertado aqui,
que merda.


m e r d a


:P


e, sim, sou capaz de sorrir com toda a dissimulação do mundo. sim, sou capaz de frescar até com o vento, e confortar todas as almas ao meu redor.
menos a minha.
;P~

malditos hormonios

Muita angústia hoje.
Muita ânsia, e pressão.

Hoje, eu só queria um colo pra deitar e rir e falar sobre besteiras.
Nada melhor que combater tristeza com alegria.

Mas eu olho ao meu redor e vejo os objetos tristemente jogados nos lugares errados. Eles parecem passarinhos de asas quebradas pousados numa gaiola suja e sem água. A meia-luz que vem de pontos levemente distantes me traz uma nostalgia tão grande que me emociona.

Acho que eu tenho que achar força aqui dentro da minha galeria de chão de vidro e colunas de cinzas... Vou procurar por ela aqui, porque do lado de fora é que não vai estar.

L.

terça-feira, agosto 11, 2009

:)

É, meus mais caros amigos imaginários...
A vida por aqui pelo mundo real anda hard...

É problema atrás de solução que não cansa de correr rindo da cara da gente
É um conjunto de escolhas imaginárias e coloridas que levam ao mais escuro breu de existência
É uma dor constante, lacinante, que insiste em não querer te abandonar de jeito nenhum.
Cada um tem a sua, e eu ainda vou desenhar a minha.
Ela tem podridão por trás dos seus orbes vazios.
Tem um sorriso de triplas fileiras de dentinhos finos
e um nariz de 3 metros de mentira.

as mãos estão pútridas e os dedos chamam em sua direção


só que ela usa uma capa de disfarce de olhos sinceros e sorriso confiável.
é difícil não se apaixonar imediatamente quando se olha para ela.

parece ser a felicidade chamando
sendo que é tudo uma armadilha do destino.

ah, adoráveis seres humanos...
adoráveis fantasias psicóticas carnavalescas e brilhantes
que escondem, por serem máscaras
o profundo inconsciente revolto de uma pessoa sensível.

sábado, agosto 08, 2009

ê isso é uma noticia

lalalalaa
lalalalalalala


estoui falando da nticia

tchutchu

quinta-feira, agosto 06, 2009

cÊ a cá erre a rá ele agá ó caralho!
pinhead underground, banda da qual eu sou membra, para os desinformados, vai abrir pros Pedrero
que coisa linda, braseo braseleiro!



quinta-feira, julho 30, 2009

caralho, como eu sou fria nos relacionamentos amorosos... ;P

VÊNUS EM CAPRICÓRNIO: Quem possui Vênus em Capricórnio ama de forma pragmática, pensada e realista. Pouco romântico e avesso a expressões sentimentais, se expressa através de avaliações e comparações, administrando seus relacionamentos e avaliando riscos, danos e perdas. Quanto mais tempo permanecer numa relação, tanto melhor saberá demonstrar seu afeto, sem grandes efusões. Procurando um comprometimento sério, dentro dos moldes tradicionais, não hesita em investir no relacionamento, mas suas demonstrações de afeto visam sempre pautar a seriedade de suas intenções. Acreditando que as relações se constroem no dia-a-dia, não cria ilusões inúteis e é capaz de investir no longo prazo, visando estabilidade e comprometimento mutuo, sempre em vista de conquistar objetivos comuns. A pessoa com essa Vênus não cai sob as flechas de Cupido, mas prefere um amor pragmático e pratico, capaz de criar alicerces sólidos para o futuro, dentro dos moldes da família tradicional.

----------------------------------------------------------------------------

O amor é uma escolha e como tal deve ser bem feita e bem pensada. Para vo cê, essa é uma área da vida tão administrável como qualquer outra. Realista, não idealiza o romance nem se entrega antes de avaliar o pretendente. Quer ter certeza de que o risco valerá a pena, já que almeja relações sólidas. Não costuma dar demonstrações efusivas de afeto. Imagina que o outro se sentirá amado em função das coisas práticas que faz por ele - e nesse aspecto revela-se generosa. Você é séria no amor e, quando se envolve, se compromete para valer. Acredita que a relação se constrói e que o tempo é um aliado, até no sexo - quanto mais se pratica com a mesma pessoa, maior a chance de prazer. Ao sentir-se segura, deixa de lado as barreiras e a timidez.

PONTO FORTE Você é confiável e garante a estabilidade da relação.

DESAFIO Ser um pouco mais romântica e carinhosa.


---------------------------------------------------------------------------


Vênus em Capricórnio tem pouco tempo para ideais românticos, como o amor incondicional. Seu lema é: "Nada na vida é de graça". Muitas vezes você insiste em pagar por tudo o que recebe, seja material ou emocional. Você tem valores tradicionais e respeita o trabalho duro, o profissionalismo e a disciplina. Capricórnio é um signo de terra, por isso você gosta de confiabilidade, compromisso e consenso, assim como de satisfação e segurança financeira e sexual. Por baixo dessa personalidade calculista e contida está sua verdadeira natureza sexual: muito apaixonada e sensual. Mas só um amante muito dedicado vai ter a honra de conhecer você plenamente.

Curiosamente, apesar da reputação de conservadora, você tende à hipocrisia sexual: é capaz de defender valores ultraconservadores enquanto se entrega loucamente ao sexo. Seu desafio é enfrentar o medo de rejeição e conter a tendência a demonstrações defensivas de cinismo, frieza, rigidez, desconfiança e autodepreciação. Suas forças são a aceitação realista das fragilidades dos outros, uma sensualidade sutil mas apaixonada, a tenacidade, o espírito prático, a inteligência seca e a disposição para trabalhar os relacionamentos -para não falar em suas lendárias capacidades empresariais e organizativas. Você considera o dinheiro essencial para alcançar objetivos e demonstrar seu nível de sucesso ou posição social, mas deve tomar cuidado para não se tornar mesquinha ou ambiciosa em sua necessidade de criar segurança.

maldita lua em escorpião

você tem sentimentos muito intensos, os quais podem ser uma grande força em sua vida, mas você pode achar difícil entendê-los, por que eles são muito profundos e complicados. Ora você está muito zangado, ora extremamente trsite, ora totalmente feliz. Você nunca se sente moderado, e quer qeu a sua vida inteira seja intensa e muito profunda. Os outros podem não estar aptos a entenderem suas flutuações, por que nem você as entende.

---------------------------------------------------------------------------

Se você possui a Lua em Escorpião é uma pessoa dominadora e corajosa, mas bastante temperamental. Consegue ir em busca do que deseja com tenacidade e persistência, não se deixando intimidar com nada. Você tem capacidade para enfrentar situações difíceis e perigosas com coragem, energia e engenhosidade e possui capacidades de liderança. Você tem capacidades de análise inigualáveis, tendo atração pelo oculto, pelo paranormal e pelo metafísico. Para a mulher é índice de fertilidade, inclusive múltipla. Se sua Lua estiver aflita, pode estar predisposta a paixões e excessos sexuais (sado-masoquismo, por exemplo), ação ciumenta e agressiva em relação ao ser amado. As mulheres podem sofrer abortos ou a perigos durante o parto. Suas atitudes, às vezes muito drásticas e radicais, acabam atraindo inimizades perigosas. Se você possui esta Lua precisa controlar sua vontade de manipular e controlar os outros, sempre maquinando alguma estratégia a fim de obter os resultados desejados. Desenvolva os valores espirituais para seu crescimento próprio.

----------------------------------------------------------------------

Esta é uma das mais fortes posições da Lua, mas também uma das mais perturbantes para a vida emocional e sentimental. A Lua em Escorpião predispõe a uma grande insatisfação e incerteza no que respeita aos valores sólidos e estáveis de que necessita. Qualquer lua em signo de água acentua a vida emocional, mas em Escorpião a necessidade de fusão emocional com os outros torna-se imperiosa. Como existe a tendência para se identificar com os problemas dos outros como se estes fossem seus, criam-se muitas vezes situações ambíguas e complexas no seu modo de relacionamento com quem lhe é mais chegado.

Ao viver tudo com grande intensidade, muitas vezes exige que os outros lhe dêem bastante; no entanto, a sua sensação é de que lhe falta sempre alguma coisa. Para viver melhor consigo, terá necessidade de cultivar o desapego e evitar que as suas carências provoquem ressentimentos perante a vida e os outros.

O lado psíquico é, pois, acentuado pela profundidade e pela riqueza de vida interior. Em cada situação procura os motivos ocultos dos acontecimentos; porém, em vez de se projectar nos outros, deve procurar a causa na própria pessoa. Geralmente a vida restitui-lhe as coisas quando estas já deixaram de ser um problema. Quanto mais tenta possuir, maior é a insatisfação.

Enquanto não aprender a lidar com a sua vida interior, está sujeito a ser possessivo e a gerar bastante conflito á sua volta.


--------------------------------------------------------------------------------


“A Lua escorpiana é a marca registrada de pessoas de emoções extremamente fortes, profundas, do estilo ‘oito ou oitenta’. As coisas ou são extremamente amadas ou são repelidas, mas "tanto faz" é uma frase que não existe no universo desta posição lunar emocionalmente tão intensa.

As coisas são sentidas de maneira forte demais, por isso mesmo é importante aprender a cultivar o distanciamento emocional, seja através da meditação, seja através de qualquer outra forma que lhe permita não alimentar este seu emocional tão forte. “



------------

o ápice da complexidade emocional

puta merda

;P


ainda bem que eu te tenho, blog
e ainda bem que eu me controlo.

quarta-feira, julho 29, 2009

você já sentiu vontade de sorrir e chorar ao mesmo tempo?
vontade de gritar e quebrar coisas cuja única culpa é de estarem próximas?
vontade de bater com tanta força em alguém que inverta o sentido das feições, como aquelas imagens de Jesus Cristo?
pior é quando você sente essa vontade contra pessoas que você ama mais que a si mesmo.
caralho, meu coração foi espremido com uma mão de ferro. fria, dura, impiedosa.

dói muito.
I was in the kitchen
Seamus, that's the dog, he was outside

eu queria saber como um ser humano consegue ter tantas facetas!!

um único ser humano esconde mil máscaras por trás da pele.
nem começo a conhecer nenhum deles, nunca...

=\


é tão frustrante pensar que amizades e inimizades são formadas ao acaso, e parecem tão irreversíveis! é tão animalesco e irracional a forma como nos tratamos...
incrível.
na falta de um adjetivo que carregue mais sentimentos, incrível.

a maciez da voz e a indiferença do pensamento
foda-se isso.

terça-feira, julho 21, 2009

Lays:

aheuhaeihaeuhaieuhauehea

foi nao, e comeh q me viu la?
n falei pra ngm
hahahahahaahahha

safada
meirmao, a gente tem eh q se dedicar, pros velhos habitos voltarem. gente ta mt chiquitita

Mel:

feia

Lays:

horrorosa

Mel:

horrenda!

Lays:

ferida do cu do morcego

:Þ una!

Mel:

verme que se alimenta do pus de uma ferida vaginal

Lays:

cancro provocado por uma DST chamada Gonorreia

(L)

Mel:

catarro verde gosmento
bosta humana de diarréia

Lays:

perdeu

apelona, dizer mais que um não vale

já era, sua rola-bosta
(Y)



[e ainda rolou um estraga-prazeres cara de piroca de babuíno








[continuação no msn]

Lays [ô maldade, três Heinekens doidas pra casar aqui no meu freezer] diz:
*o que!?
*haiehuiaehu
*ei te mandei um xingamento de volte
*e tu perdeu
*q so podi dizer um n
*e nojento
*tu disse dois mo palha
*hahaha
*>)
.donamelissa diz:
*dsdhasifhdiuhfiuhdiuhfiuhdsiuhfiudsiuhfuhids
*foi nao
*foi massa
Lays [ô maldade, três Heinekens doidas pra casar aqui no meu freezer] diz:
*aiuehuaiheiuhaeuhae
*cerebro de peido, foi nao
.donamelissa diz:
*dshadhiasduhasud
*foi sim

quarta-feira, julho 15, 2009

Orgulho

Numa época muito distante, se é que as pessoas não mentiram sobre o passado, existiu uma coisa chamada orgulho.
Orgulho era o que mantinha a palavra, a verdade.
Orgulho era fazer uma promessa para realmente cumpri-la.

Hoje em dia, quem se importa?
Palavras... Palavras são apenas palavras.
Ações é que criam, que transformam, que perduram, que ecoam no universo.
Ondas sonoras, sabem, não se propagam no vácuo.

Quer compreender uma pessoa? Observe seus atos, seus impulsos.

Já dizia o velho ditado... Quem muito fala, pouco faz.

segunda-feira, julho 13, 2009

domingo, julho 12, 2009

resumo da atual situação emocional [precisando organizar pensamentos]

pior é que eu tenho medo que até meus pensamentos sejam ouvidos.

eu sempre sei quando o telefone toca, se é pra mim ou se é pra mamãe.
sempre.


e eu sempre sinto um pouco o que os outros estão sentindo.
sempre.

e eu sinto que estão sentindo ao longe um arrependimento e um certo desprezo, tanto por si mesmo, quanto pelo álcool e pela terceira pessoa no meio da história.
mas eu nem precisava sentir, eu poderia ter deduzido.
na verdade, talvez seja tudo dedução inconsciente, que parecem habilidades extra-sensoriais.

mas isso não vem bem ao caso.
o que interessa são os fatos.

tenho prova amanhã e, pra variar, não consigo dormir, por mais que eu tenha acrdado de manhã cedo e tenha limpado a porra da area no sol quente[esfregando ladrilho por ladrilho e com vassoura e do jeito mais cansativo do mundo].

merda
quero dormir
e quero parar com meus sentimnetos mesquinhos e infeiores...
preciso acalmar meu espírito e parar de beber.
e parar de comer carne.

=)

sábado, julho 11, 2009

cada palavra etílica que escorre da minha boca
torta, tropeçando
malevola

ou simplesmente idiota

me faz rir

ah, adoráveis seres humanos...
que somos...

é muito sentimento pra poucos gritos

=)

quarta-feira, julho 08, 2009

dói.
dói porque a dor é parte inevitável do aprendizado.
não adianta tentar fugir dos erros, das mancadas, das tragédias.
eles nos perseguem como lobos. vêm em matilha, ficam espreitando por ente as árvores, e quando você se descuida, eles pulam sobre você. sempre em bandos, sempre ferozes, sempre fatais.

e como aquelas garras de aço e aqueles dentes de marfim doem!
elas penetram no fundo da nossa alma e nos dilaceram, nos marcam pra sempre com cicatrizes grandes, entrecruzadas, que nunca fecham completamente.

mas cada uma delas escreve um recado na nossa alma. algo que nunca vai ser esquecido. algo que sempre vai doer uma hora ou outra.

dói.
mas eu consigo suportar. sempre consegui e vou continuar sendo assim, porque eu não resisto à ferocidade da matilha. eu abro os braços e aguento as mordidas e os rasgões com ferocidade. com a sobrancelha franzida, e uma determinação de monge.

a dor sempre foi minha amiga.
diferente de muita gente, eu sempre soube conviver com ela.
venham. podem vir.
eu vou estar olhando nos seus olhos quando vocês começarem a me banhar no meu próprio sangue.

terça-feira, julho 07, 2009

iguH

eu pensei em escrever aqui um simples e seco 'eu te amo', que condensaria tudo o que eu sinto por ti. mas tu sabe que sentimentos são tão complexos, e têm um espectro tão grande de possibilidades, que 'eu te amo' seria um resumo bem medíocre e, apesar de verdadeiro, incompleto.
Portanto, vou sussurrar aqui ao vento todas as coisas que eu já senti perto de ti, e que aqui não caberiam[em ambos os sentidos], e vou te dizer umas frases que me fazem sorrir.

"You always light my way
There never comes a day
No matter where I go
I always feel you so "


"You're a bitch
But I love you anyway
You can't sing
But you still put me to sleep

You make me sick
But don't ever go away "

"Maybe I just want to fly
I want to live I dont want to die
Maybe I just want to breath
Maybe I just dont believe
Maybe youre the same as me
We see things theyll never see
You and I are gonna live forever"

olha como a gente era emo ^^

e hoje em dia, nem um depoimento meu, tu tem
nem eu, teu

aí eu lembrei das coisas da vida e tal...

aí eu fiquei lembrando de como tu gostava de todas as coisas q eu fazia, q eu escrevia, q eu tocava, e de como eu era chata e ficava botando defeito em ti onde não tinha, e ficava implicando, e mesmo assim eu te admirava acima de todas as outras pessoas. e como eu tive a sorte de tu ter existido de uma forma tão intensa pra mim, e virse-versa, e de como, depois de terem se passado todas essas horas, dias e meses (e não parecem anos de jeito nenhum), a gente nem é mais tão amigos, mas nossas lembranças de pequenos jovens namorados ridículos nunca some. e como os nossos abraços foram as melhores coisas que eu já senti, e como nossos olhos sempre se encontravam no final das contas...
e cada um tomou um rumo diferente, agora, as mágoas foram muitas e chatas, mas eu nem lembro mais. só lembro que existiram.
acho que, subtraindo todos os números negativos dos positivos, a gente ficou com um crédito enorme, ainda, no balanço total das coisas.
e eu só queria te dizer que podem se passar mil anos, que eu ainda vou lembrar de ti quando tocar Oasis e bob Marley, quando tocar Bowling for soup, e umas coisas mais - ou menos - emo, ou quando eu ver aquelas pequenas coisas nada a ver que sempre existem pra fazer você lembrar. Porque o mundo é que nem no Cem Anos de Solidão, por mais que as pessoas nao queiram acreditar.

e resumindo de uma forma bem extensa, porém fracionária comparada com o que realmente existiu, é isso.
eu só quero que tu seja bem feliz, que tu tome as decisões certas, que tu ache abraços e beijos pelo mundo, que sua arte exploda nos olhos das pessoas num mar de tinta e sentimentos, que sua bunda cresça e que você seja amado.

:*******************************


positive vibrations, yeah
hahahaha

[depoimento que eu acabei de escrever]

sábado, julho 04, 2009

:)

he was soooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo fucking uncomfortable
that I could only think about how much he wanted it.

quarta-feira, julho 01, 2009

riders on the storm

hoje eu passei o dia procurando musicas
letras
tentando achar palavras pra descrever o que eu sinto.
por mais que eu tenha me deparado com umas que fazem todo o sentido do mundo, nenhuma delas conseguiu alcançar meu íntimo.
acho que passei o dia todo sentindo sede.

sede de aprender
sede de viver
sede de me entregar aos meus medos e aos meus impulsos.
sede de sorrir e me libertar

quebrar mais um dos infinitos grilhões que me retêm.

riders on the storm...
:)

sair por aí dirigindo numa tempestade, mas avançando
ao invés de estar na minha zona de conforto[termo útil vindo de um filme blockbuster, uma algema que me era invisível]

correr

dançar

cantar

gritar bem alto e abrir os braços

porque diabos os seres humanos sentem esses impulsos?
e mais importante: porque não se permitem?

sábado, junho 20, 2009

meio-sorriso
lembrança

the echo of a distant time comes willowing across the sand...


Strangers passing in the street
By chance two separate glances meet
And I am you and what I see is me
And do I take you by the hand
And lead you through the land
And help me understand the best I can



olhos tristes e saudosos
sede daquele abraço e daquele cheiro
desde aquele dia, até hoje!

e depois dizem que os seres humanos são racionais...

quinta-feira, junho 18, 2009

boooooooooooooooooooom dia, senhoras e senhores
hoje, eu gostaria de apresentá-los a essa fooooormiiiga que vem passando!

olha como as patas dela se mexem! meu deus do céu que absurdo!

domingo, maio 31, 2009

As you look around this room tonight
Settle in your seat and dim the lights
Do you want my blood, do you want my tears
What do you want
What do you want from me
Should I sing until I can't sing any more
Play these strings until my fingers are raw
You're so hard to please
What do you want from me

dia 29 de maio

raiva de respirar
raiva de existir
eu não sei mais quem eu sou
me perdi num vórtice
me tornei humana de um jeito tão doloroso...
de repente, tudo o que eu não senti durante muito tempo voltou de uma vez
em forma de desespero


eu não sei o que fazer
não sei como agir

não sei nem mesmo o que pensar...


as coisas mudaram de repente
eu só queria dormir durante 5 anos...

terça-feira, maio 26, 2009

hoje
ainda

tão profundo!!
tão eterno!

uma das pequenas coisas mutantes e imutáveis que existem dentro de mim
um dos maiores temas: o amor.

simplesmente não consigo abstrair...

;* pra você
de mim

e você nem sabe...

desde quando?
2003, eu acho...
fascínio imortal.

mgmt time to pretend. escutem, fantasmas que leem esse blog. pq ninguem vivo lê! hahahaha

talvez eu seja um pouco doida...
mas sou predominantemente amor, apesar de desconfiado.
porque tantas exigências?
porque me fazer sentir medo?
eu não quero mais! não aguento mais!

ter que sofrer porque eu sou diferente
ter que sofrer porque eu não consigo me encaixar
nessa merda de sociedade hipócrita!

todo mundo acha que sabe o que é melhor
mas esquecem que há um mundo pra cada pessoa

cada uma tem seus valores, suas psicoses
psicoses...

transgredir as regras é viver
não quero ser uma máquina!

nasci única, como todo mundo.
se fôssemos destinados a nos comportar da mesma forma, seríamos feitos em série.

aí, eu sou um hexágono e tentam me encaixar num buraco de quadrado.
não entra, saka?

frustração.

quando o ser humano se entender, a gente fica melhor.

terça-feira, maio 19, 2009

honey you're a rock upon which I stand...

so where r u to rescue me from all those nightmares?
sometimes i feel so forsaken...
forgotten
sometimes I feel that I'm away from this world...
I miss me. I miss my earlier years, when I was careless and beloved...
When I didn't have to give excuses for my behavior...
When I had fatherly shelter, sweet brothers...
Now, I'm getting further from where I'd like to be

now, I listen to Coldplay on desperate nights, and my friends aren't there either...
I guess things are how they're supposed to be... Mr. Yutaka told me that I would ever be lonely... Not much friends, not much for me to be attached to.

Free, incredibly talented, but always lonely...

'you're a master', he told me.
'you can learn anything you'd like to, you can do anything you want, but you'll always be a lonely person', and I don't know if that's what I want.

of course it's my fault.
i always get bored from everyone... I don't like much company. I don't like to be in a place where there are more than 5 persons talking about nothing...
I like to do productive things. I have this urge which impells me to build, create, learn, live.

however... i get bored so easily...I don't seem to be able to finish any work... The only thing that remains giving me plasure is the music.
Sweet, beloved music.

and yet, now, i feel like there was something squeezing my heart...this cold, wet hand on my throat, suffocating me... because i'm not being who I'm supposed to be...
but who the hell am I?
why the fuck do we have to be so limited by our society?
why don't we have permission to just... breathe and smile?

domingo, maio 17, 2009

insonia querida
me deixa cansada
e um tanto o quanto frita

pior que café
só sintéticos
24, 48, quantas horas sem dormir?

no minimo umas 36.
remedio acabou
to começando a me descontrolar de novo
quero dormir.

sábado, maio 16, 2009

"Publicar quadrinhos não é um hobby e muito menos algo movido a paixão. É preciso deixar bem claro que ninguém na Ediouro decidiu investir pois gostava de quadrinhos e queria ver o material publicado com qualidade, mas sim pois parecia ser uma boa oportunidade comercial. A mesma coisa vale para a reformulação ou mesmo saída deste mercado, não adianta expressar suas mágoas nos comentários do site e esperar tocar o coração dos empresários que mandam no negócio."

tooma!

pra ver o resto, http://www.ambrosia.com.br/2008/12/17/a-questao-da-editora-pixel/

digno de lembrança esse texto.

quinta-feira, maio 14, 2009

eu sou uma fodida insegura depressiva compulsiva do caralho
o mais foda
eh que eu nunca sei o que esperar de mim

porque porqueeeeeeeeeeeeee
eu nao sou uma pessoa normal, sazonal?
porque caralho eu tenho que ser essa porra de imprevisibilidade personificada??????????????



minha frase pra mim mesma é: não conte comigo.
porque eu nao tenho um pingo de auto-controle
só a ilusão de ter, vez por outra.



ah
e preciso dormir
mas nao consigo

9:09 da manhã
assistir desenho animado? escrever? tocar?

juro que eu nao to nem funcionando
cansada demais
mas meu cerebro nao para

o ser humano eh completamente racional, mesmo...
tão racional que no final das contas sempre segue os sentimentos ao invés de seguir a razão
tão nobre razão humana
nojenta

o adjetivo 'humano' pra pessoas bondosas
só pode ter sido criado por um cara muito irônico...

incoerência
hiperatividade



sai sai sai saaaaai! bosta quero dormir

ah! e o mouse não funciona.
:)

sábado, maio 09, 2009

café + MHS
juro que to quase ficando doida oh

pensamentos confusos e disformes, ansiedade no limite
meu corpo pedindo um alívio de toda a energia que eu liberei com a cafeína.
nenhum pensamento para no meu consciente, meu cérebro trabalhando a mil por hora
mil ideias por segundo percorrem minha superfície, e meus dedos não acompanham sua velocidade.
de cada coisa que eu escrevo, deixo de escrever dez que eu pretendia, por falta de memoria ram no meu cérebro...


nossa senhora
to tendo um buffer overflow aqui!
pqp


como eu odeio essa merda de materia oh....
primeiro que as fórmulas são deduzidas a partir de calculos aproximados, entao NUNCA seriam usadas na prática.
segundo, que eu preciso decorar todas elas, e sair jogando quebra-cabeça com essas porras pra resolver essas questões medíocres, cuja maior necessidade intelectual é não cair em cascas de banana por causa das unidades (coisa de principiante), e usar formulas derivadas das q ja existem, como se elas fossem poucas

por isso que eu nunca consegui aprender porra de fisica
eh sempre a mesma merda, so mudam as letras
__
vai se fuder

se for pra ensinar fisica, que pelo menos ensinem direito no ensino medio
pra gente n precisar aprender coisa inutil, so pra ter que esquecer [caso estude exatas, porque ensino superior eh completamente diferente, e caso estude humanas, porque NUNCA precisariamos saber dessas merdas]

ah vai tomar no cu
q eu to eh estressada
com essa bosta toda
fodam-se os burros que escolheram as materias de fisica a serem ensinadas.

terça-feira, abril 28, 2009

00:47
eu estou sentada num bar escuro e enevoado pela fumaça dos cigarros e charutos acesos ao meu redor. Minha mesa é a de um canto bem perto do palco improvisado, e eu estou sentada só. Com a mão direita apoiando o queixo e a mão esquerda segurando mais um dos cigarros inebriantes, nem tenho consciência de que existo. A única coisa que se mostra em movimento é a banda. Charles Mingus de olhos fechados, dedilhando seu contra-baixo antiquíssimo, macio, ondulante, alcalino. Meus amigos conversam um pouco entre si, todos músicos, comentando os intervalos e escalas, ou a ausência deles. De vez enquando, desvio um pouco a minha atenção para a conversa, rindo de alguma piada ou comentando alguma observação feita.

Na mesa atrás da minha, está um grupo de homes de meia-idade jogando pôquer. Um barbudo gordo com um chapéu-côco preto e cabelos batendo nos ombros, um magrelo alto com a face encovada, um nem gordo nem magro, a barba perfeitamente feita, suspensórios vermelhos, blusa branca de botão e mangas compridas, olhar sevagem e boca encrispada. Esse último, tira o charuto da boca, cospe e o põe de volta, mordendo a ponta e olhando mais uma vez suas cartas. Ele aumenta a aposta.

Na mesa do meu lado (esquerdo, já que eu estou encostada na parede do lado direito), está sentado um negro com a cabeça raspada, o seu chapéu em cima da mesa, um tatuagem de um símbolo, possivelmente celta, que eu não sei o que significa. Ele usa blusa de botão sem manga e calças plissadas cinza. Uma moça vstida de preto, com longos cabelos encaracolados e pele muito branca chega e senta ao seu lado.

Na mesa à frente do recém-composto casal, está aquele que desviou minha atenção por um período mais longo, e que vou chamar de Y: cabelos compridos escuros, olhos profundos e vidrados na banda, sobrancelhas expressivas e pés marcando o tempo da música. Ele fuma um cigarro atrás do outro, marca o tempo da música com os pés, ensaia uns dedilhados com a mão livre, e sua expressão denuncia anos e anos a mais do que seu corpo aparenta. Em sua mesa estão sentados outras pessoas. Elas bebem e conversam, riem e se movimentam. A única pessoa que parece estar alheia à tudo é Y, que mal pisca os olhos.

Ele parece a síntese do som, grave e introspectivo, sensível e bruto. Ele levanta e vai ao banheiro, e seus movimentos parecem ditados pela harmonia e pelo ritmo. Ele se chama, finalmente descubro, Summertime...

E ele é composto de contra-baixo, piano e bateria.
e eu o amei
:)

quarta-feira, abril 22, 2009

poema do allan poe, lindo =) the raven, o mais conhecido dele

The Raven *(by Edgar Allan Poe,first published in 1845)
Once upon a midnight dreary, while I pondered, weak and weary,Over many a quaint and curious volume of forgotten lore,While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,As of someone gently rapping, rapping at my chamber door." 'Tis some visitor," I muttered, "tapping at my chamber door;
Only this, and nothing more."
Ah, distinctly I remember, it was in the bleak December,And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.Eagerly I wished the morrow; vainly I had sought to borrowFrom my books surcease of sorrow, sorrow for the lost Lenore,.For the rare and radiant maiden whom the angels name Lenore,
Nameless here forevermore.
And the silken sad uncertain rustling of each purple curtainThrilled me---filled me with fantastic terrors never felt before;So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating," 'Tis some visitor entreating entrance at my chamber door,Some late visitor entreating entrance at my chamber door.
This it is, and nothing more."
Presently my soul grew stronger; hesitating then no longer,"Sir," said I, "or madam, truly your forgiveness I implore;But the fact is, I was napping, and so gently you came rapping,And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door,That I scarce was sure I heard you." Here I opened wide the door;---
Darkness there, and nothing more.
Deep into the darkness peering, long I stood there, wondering, fearingDoubting, dreaming dreams no mortals ever dared to dream before;But the silence was unbroken, and the stillness gave no token,And the only word there spoken was the whispered word,Lenore?, This I whispered, and an echo murmured back the word,
"Lenore!" Merely this, and nothing more.
Back into the chamber turning, all my soul within me burning,Soon again I heard a tapping, something louder than before,"Surely," said I, "surely, that is something at my window lattice.Let me see, then, what thereat is, and this mystery explore.Let my heart be still a moment, and this mystery explore.
" 'Tis the wind, and nothing more."
Open here I flung the shutter, when, with many a flirt and flutter,In there stepped a stately raven, of the saintly days of yore.Not the least obeisance made he; not a minute stopped or stayed he;But with mien of lord or lady, perched above my chamber door.Perched upon a bust of Pallas, just above my chamber door,
Perched, and sat, and nothing more.
Then this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling,By the grave and stern decorum of the countenance it wore,"Though thy crest be shorn and shaven thou," I said, "art sure no craven,Ghastly, grim, and ancient raven, wandering from the nightly shore.Tell me what the lordly name is on the Night's Plutonian shore."
Quoth the raven, "Nevermore."
Much I marvelled this ungainly fowl to hear discourse so plainly,Though its answer little meaning, little relevancy bore;For we cannot help agreeing that no living human beingEver yet was blessed with seeing bird above his chamber door,Bird or beast upon the sculptured bust above his chamber door,
With such name as "Nevermore."
But the raven, sitting lonely on that placid bust, spoke onlyThat one word, as if his soul in that one word he did outpour.Nothing further then he uttered; not a feather then he fluttered;Till I scarcely more than muttered,"Other friends have flown before;On the morrow he will leave me, as my hopes have flown before."
Then the bird said,"Nevermore."
Startled at the stillness broken by reply so aptly spoken,"Doubtless," said I, "what it utters is its only stock and store,Caught from some unhappy master, whom unmerciful disasterFollowed fast and followed faster, till his songs one burden bore,---Till the dirges of his hope that melancholy burden bore
Of "Never---nevermore."
But the raven still beguiling all my fancy into smiling,Straight I wheeled a cushioned seat in front of bird and bust and door;,Then, upon the velvet sinking, I betook myself to linkingFancy unto fancy, thinking what this ominous bird of yore,What this grim, ungainly, ghastly, gaunt, and ominous bird of yore
Meant in croaking, "Nevermore."
Thus I sat engaged in guessing, but no syllable expressingTo the fowl, whose fiery eyes now burned into my bosom's core;This and more I sat divining, with my head at ease recliningOn the cushion's velvet lining that the lamplight gloated o'er,But whose velvet violet lining with the lamplight gloating o'er
She shall press, ah, nevermore!
Then, methought, the air grew denser, perfumed from an unseen censerSwung by seraphim whose footfalls tinkled on the tufted floor."Wretch," I cried, "thy God hath lent thee -- by these angels he hathSent thee respite---respite and nepenthe from thy memories of Lenore!Quaff, O quaff this kind nepenthe, and forget this lost Lenore!"
Quoth the raven, "Nevermore!"
"Prophet!" said I, "thing of evil!--prophet still, if bird or devil!Whether tempter sent, or whether tempest tossed thee here ashore,Desolate, yet all undaunted, on this desert land enchanted--On this home by horror haunted--tell me truly, I implore:Is there--is there balm in Gilead?--tell me--tell me I implore!"
Quoth the raven, "Nevermore."
"Prophet!" said I, "thing of evil--prophet still, if bird or devil!By that heaven that bends above us--by that God we both adore--Tell this soul with sorrow laden, if, within the distant Aidenn,It shall clasp a sainted maiden, whom the angels name Lenore---Clasp a rare and radiant maiden, whom the angels name Lenore?
Quoth the raven, "Nevermore."
"Be that word our sign of parting, bird or fiend!" I shrieked, upstarting--"Get thee back into the tempest and the Night's Plutonian shore!Leave no black plume as a token of that lie thy soul spoken!Leave my loneliness unbroken! -- quit the bust above my door!Take thy beak from out my heart, and take thy form from off my door!"
Quoth the raven, "Nevermore."
And the raven, never flitting, still is sitting, still is sittingOn the pallid bust of Pallas just above my chamber door;And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming.And the lamplight o'er him streaming throws his shadow on the floor;And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted--- nevermore!

quarta-feira, abril 08, 2009

260 postagem: uma ficção inspirada em fatos reais. Ler escutando Charles Mingus: Goodbye pork pie hat

meu relógio progride sem o tic tac. Fica lá, pendurado na minha parede, mudo, vítima dos lampejos dos meus olhos quando estou observando a fumaça do meu cigarro. Um relógio moderno, digital, mas barato. Tem umas duas luzes neon queimadas, que eu gosto porque me confundem quando vejo as horas.
Enquanto a chuva arrasa o mundo microscópico, seu som retumbando como se quisesse demonstrar a guerra em miniatura que está acontecendo lá fora, eu estou deitada, calma em meus lençóis, escutando um jazz regado a whisky, ruminando os acontecimento do final de semana passado.
Eu sempre achei que tinha nascido na cidade errada, no século errado, e que tenho a idade física errada pros meus 17 anos. Não aguento mais sair e encontrar meus amigos fúteis, presos em suas vidas fúteis e supostamente livres. Uma classe média cheia de pseudo-cultura, de peudo-conversas sobre os acontecimentos internacionais mal contados pelos jornais, de pseudo-conhecimento sobre música, livros e revistas pseudo-underground. Será que ninguem vê que o anti-popular é popular hoje em dia? Será que ninguém vê que não tem mais lugar pra loira burra que todos tanto queriam no século passado?
Mais uma vez a juventude acha que está superando seus pais, que está sendo revolucionária, que gostar do que os outros não gostavam a torna melhor, diferente. Mas ao contrariar as idéias dos nossos progenitores, estamos meramente nos rendendo a Darwin.
Nosso caminho regado a drogas só nos faz permanecer num estado latente de vida. Somos como o plâncton no mar, somos levados pela correnteza, e achamos que fazendo arte, estamos nos libertando.

Mas na verdade, o ato de criar pensamentos tocáveis nos afasta cada vez mais uns dos outros...
criamos nossos mundos, interpretando fatos e acontecimentos, e nos negamos a permanecer juntos. Cada pessoa quer ter uma idéia original que os torna únicos, mas a verdade é que isso só serve pra nos segregar em raças, países, grupos e, por fim, universos isolados, impossíveis de unir.


A chuva cai, o mundo microscópico pulsa, se agita, o relógio é a síntese do tempo, que passa e nos arrasta consigo, e achamos que sendo únicos nós marcaremos o mundo de alguma forma. Mas a realidade é justamente o oposto...


cansei de falar sobre isso.
essa música do john coltrane é muito agitada... porra de flauta chata. mingus é bem melhor...

agora, sim...
enfim. os acontecimentos do final de semana passado... nada demais. coisas vieram, coisas se foram, nada mudou. ou mudou, porque sempre acaba mudando alguma coisa a cada segundo. eu mudei, porque não consigo mais ver as coisas como eu via há duas semanas. o problema é que isso é uma coisa cíclica... não consigo sair desse lugar. o que será que eu preciso fazer?
Mudar.

primordialmente, é isso.
Mas como?

Tentando até conseguir.

Primordialmente, é isso. Mas COMO?

vê a redundância na idéia?
:)

segunda-feira, abril 06, 2009

eu tava pensando aqui...
em como eu sou do contra.

se eu nao posso uma coisa, quero
quando eu tenho, não quero

quando eu sou desafiada, viro outra pessoa
acho que não me esforço pra ser entendida.
quando pensam uma coisa, eu me mostro outra só pra dúvida permanecer pra sempre.

nem é bem isso..

é tipo aquela coisa de
odeio quem chega com idéias formadas e imutáveis.
sinto logo vontade de jogar aquela dúvida em cima das certezas das pessoas, sabe...

acho ridículo quando vejo o ser humano formulando um julgamento a respeito de outros, difundindo aqele julgamento e os terceiros acreditando.

dá pra ver aquilo transparecendo no olhar, sabe...

se chegam com queixo de 'sou o fodão e sei que você me quer', desprezo
se chegam com interesse em compartilhar idéias, compartilho
e se chegam com idíasformadas fingindo que querem discutir o assunto, eu vejo, cara
eu sinto
e paro.

duvide de mim, e eu vou te menosprezar.
me desafie, e eu vou dar meu melhor, mesmo que eu perca.
e juro que nao sinto magoas
odeio gente competitiva demais, que quer porque quer ganhar.
eu deixo..
não tenho o menor problema


quer discutir daquele jeito burro, sem argumentos, continuando porque quer sair por cima?

já ganhou. não perco meu tempo falando com paredes, acredite.

domingo, abril 05, 2009

eu nem quero disfarçar nada
nem quero dizer também

quem eu quero não me quer
e quem eu não quero não me esquece

e

é uma coisa que fica guardada dentro, aqui

que eu só queria me abrir e soltar..

mas isso não tem nada a ver com as palavras antes do 'e' solto, ali

vai entender...

ou não entenda, melhor dizendo


esquecer não é perder

você acha, um dia, o que foi esquecido


o perdido, se perdeu por aí



e


eu nem entendo o que eu to sentindo agora
só sei q não é nem de perto positivo pra mim
talvez pro meu crescimento


e to com medo de dormir
porque tive pesadelo na noite passada
=)

terça-feira, março 31, 2009

spanish castle magic

Incrivel
musica
felicidade


rock'n'roll makes my life better
^^

oh, so insistent

deletei umas 30 linhas de pura merda, agora
=)

sem inspiração
de tpm
tem um pedaço de casca de pizza em cima da mesa
e tinha uma barata toda farceira na minha cozinha imunda...

eu to sentada, meu cérebro tentando trabalhar, mas parece que alguma coisa tá me bloqueando, me fazendo sentir essa energia estagnada e indescritível, irretirável, irremovível, agoniante e tão simples... ésó uma agonia sem sentido, acho que pq eu to morrendo de tpm.
não tem motivo, não tem como escrever e atirá-la pra fora de mim!

acho que foi a porcaria do sanduiche do burger king. meirmao, nunca comi um sanduiche tao ruim na vida. toda a porcaria de que ele eh feito deve tah me fazendo mal mental.



argh.

vazia, rasa, sem perspicácia...
minhas unhas mal pintadas, minha música entalada
por sinal, ela não quer sair!

vou ficar devendo um texto melhor pra essa música, que é título do meu texto.
ela é linda demais pra entitular tal mediocridade literária.


L.

sexta-feira, março 27, 2009

e eu queria saber qual é a sensação de não ser a única pessoa dentro de casa que gosta de musica dessejeito, oh.. às vezes eu queria trocar de lugar com a mamãe pra saber como é
acordar com alguém tocando dentro de casa...
porque pqp música ao vivo
por mais mal tocada que seja
transmite fudidamente o interior de você...
transmite intensidade
transmite quebra de solidão..
você se sente unificado com aquilo....


acho que não tem nada que me cause mais plenitude do que tocar oh...
escrever é a razão
tocar é a emoção.

memórias etílicas I

já que não tem com quem conversar, neh...
vou conversar sozinha
deixa eu lembrar de uns causos alcoolicos divertidos aqui...

hun...
um dia anes do reveillon do ano retrasado [ou foi re-retrasado?]
eu tava bebendo há uns três dias consecutivos, mas isso é normal. Já tava rolando um tédio de tanta maconha e cachaça... Daí o C, pra melhorar nossa noite pré-reveillon, fez a gentileza de distribuir rivotril entre as pessoas.
Eu tomei umas... hun... 40 gotas? eh.. acho que foi. umas 40 gotas com monte de cachaça. No começo, fiquei meio bebada, mas consciente. Deu uma crise de riso... O truco nunca foi tão emocionante. Daí, fui ficando mais psicopata... e minha memória fica turva a partir do momento em que eu resolvi entrar na piscina.
hehe

só sei que tirei a roupa de todo mundo que tava dentro da piscina, joguei a calcinha da I. no telhado da casa q a gente tava, no sítio de um amigo, tirei as cuecas de todos os homens, tirei minha propria roupa, saí dando uns beijos em todo mundo... e resolvi sair da piscina.. nua... hehehe.

eu lembro da M. me levando uma toalha, desesperada com minha falta de pudor, e do I. me carregando pra barraca. Ele era meu namorado, na época.
A gente começou a transar, eu sem forças, dormi no meio do ato!

Bem... Era rivotril, né? Não, anfetamina.

E viva o nudismo! E viva a loucura!
hehe

Arquivo do blog

Colaboradores