tremendo de fraqueza
só pra constar :)~

essa vida de boemia tá me matando...

que eu lembre disso.
porque preciso.

pra não correr atrás da próxima noite vazia da minha vida, que sempre é de uma vastidão insondável... de nada.
:)~


provavelmente sou mimada, mesmo...
e, ainda assim, me sinto negligenciada. ou substituída. ou do outro lado, fazendo isso com alguém.
de um jeito ou de outro, isso não pode continuar.

mas se bem que eu ando tão sem rumo, sem saber o que fazer, sem perspectiva, sem desejos, sem vontades...
acho que meus sonhos morreram, foram engolidos pelo sudeste.
eu não tenho mais sonhos, não sei mais o que quero.
é como se eu fosse menos o que eu era, e agora vou ter que me ater aos filósofos niilistas ou que venerem a mediocridade. porque é isso que eu sou: medíocre. pequena. mínima. incapaz, presa, amarrada, ociosa.


e o dia vem chegando... e os pássaros cantam lá fora.
eu bem queria ser um pássaro! acho que a vida seria mais simples.
o êxtase do vôo, o instinto de sobrevivência, de procriação, a ausência do consciente, das máscaras que nós, seres mais complexos, temos que usar (por culpa do nosso espírito consumista, não só de dinheiro).

isso cansa..
o medo anda junto com o amor.
os sentimentos não são puros...
eles têm vários tons e cores misturados. não são completos e eternos.
e a mutabilidade do fogo que me conduz caga o pau fudido, porque me impede de me ater a coisas. e queima! e como queima! cada momento intenso, cada vazio sentido como se nada mais houvesse. e as pessoas. ah! as pessoas... quão frágeis são os vínculos! basta um olhar descontrolado e já era...
e as perdas são como incêndios mentais.
e os amores como fogo eterno...

e sim, sou, mesmo, "afobada", apressada, intensa..
porque eu sei que eu apago.

e passo muito tempo no espaço congelado...

é uma pena, realmente.